Está começando a sentir um certo desânimo na hora de fazer até aquelas atividades de que mais gosta o trabalho? Cuidado: este pode ser um sinal de falta de automotivação. Ter esta disponibilidade interna é realmente um grande desafio – principalmente quando o ambiente não é dos mais favoráveis, com a presença de colegas de trabalho ou superiores pouco habilidosos para manter o clima organizacional em bons níveis.
Como, muitas vezes, não é possível ter ingerência e autonomia para fazer transformações no clima geral, abaixo encontram-se algumas dicas para que a motivação permaneça em alta, mesmo com possíveis adversidades.
1. Comece conhecendo a si mesmo
Um caminho para ampliar o conhecimento de si mesmo é observar os próprios comportamentos e sentimentos. Assim é possível, por exemplo, detectar as situações que mais causam estresse e raiva, criando estratégias para evita-las ao máximo ou enfrentá-las com mais serenidade. Preste atenção também às atividades que realiza, para perceber quais são as que dão mais prazer e aquelas diante das quais você tem mais resistência. Caso sinta ser necessário ou tenha interesse neste tipo de processo, um terapeuta também poderá ajudar.
2. Tenha disciplina
Em um ambiente no qual a autonomia é cada vez mais valorizada, a automotivação ganha ainda mais importância. Junto com ela, a disciplina é um elemento necessário para manter a produtividade. Acompanhada da organização, ela faz com que o gasto de energia para a resolução de problemas seja mais assertivo, provocando menos desgaste físico e emocional e favorecendo, por consequência, a automotivação.
3. Planejar é preciso
Mesmo que seus superiores não se atenham aos detalhes de sua rotina e esperem, apenas, que você atinja os resultados e metas, o planejamento é fundamental para que você consiga seguir nesta direção sem maiores tropeços. A automotivação também melhora à medida que pequenas metas são cumpridas. Por isso, se possível faça um planejamento diário de atividades e, em paralelo, um cronograma geral para o andamento de projetos e ações em plano mais macro.
4. Concretizar também é preciso
Sabe aquela frustração que surge quando você planeja algo em detalhes, mas não executa? Pois este é um sentimento que atua como um verdadeiro veneno da automotivação. Por isso, busque concretizar os passos que tiver planejado – mesmo que, em alguns momentos, senta que pode estar correndo o risco de cometer algum risco calculado.
5. Aprenda a lidar com os próprios erros
Para a manutenção da automotivação, persistência e resiliência são duas palavras extremamente importantes. Pessoas e acontecimentos na contramão de seus planos fazem parte da rotina. O mérito está justamente manter-se motivado apesar deles. Uma dica é evitar as grandes expectativas, principalmente no sentido de obter reconhecimento de superiores. Persistir e aprender com os próprios erros sem sofrer excessivamente nos momentos de crise são atitudes que, certamente, abrirão um caminho de sucesso mais adiante.
6. Mantenha o equilíbrio entre vida e trabalho
Esta pode parecer uma dica óbvia, mas, ainda assim, é de fundamental importância. Depositar uma parte muito grande de suas energias e expectativas no trabalho pode gerar uma situação de extremo estresse, dificultando a clareza de decisões e prejudicando o relacionamento com superiores e colegas de trabalho. Procure atividades que de que goste mesmo que não tenham a ver com a sua prática profissional (tocar um instrumento, praticar um esporte, aprender uma língua, etc.). Desta forma, além de literalmente arejar as ideias, você entenderá melhor a si mesmo, conhecerá pessoas fora de seu ramo de atuação profissional e adquirirá um ponto de vista mais ampliado sobre si mesmo.