Depois das gerações baby boomers, X e Y, agora é a vez da geração Z entrar para o mercado de trabalho. Com a participação das quatro ao mesmo tempo no ambiente corporativo, muitas pessoas ficam na dúvida de como lidar com tantas diferenças e competitividade.
A letra Z vem do ato de Zapear – troca de canal de TV constantemente pelo controle remoto – e é usada para definir os nascidos em meados dos anos 1990. A nomenclatura faz referência ao fato de que esses jovens já nasceram em contato direto com a internet, a velocidade da informação e as novas tecnologias.
O ingresso desses profissionais no mercado de trabalho vem gerando uma grande preocupação às outras gerações. Isso porque estes jovens são considerados multitarefas: assistem TV, fazem trabalho escolar, compartilham ideias nas mídias sociais e ainda ouvem sua música preferida pelo fone de ouvido, tudo ao mesmo tempo.
Com tudo a seu favor, este novo grupo espera do mercado um mundo semelhante ao seu, integrado, conectado, dinâmico, descontraído, aberto ao diálogo e global. A troca constante de cargo e emprego também é uma característica, já que esses jovens esperam sempre mais. O problema é que ainda hoje existem empresas conservadoras e que não apostam na retenção de talentos e nem na transparência.
Dessa forma, para lidar com a geração Z será preciso uma mudança de perfil das corporações, para entender melhor o perfil destes colaboradores, por exemplo, a fim de entender como eles agem no dia a dia. Além disso, é preciso que as próprias companhias se adaptem aos novos comportamentos.
Por viverem num ambiente onde tudo é conquistado em alguns dias ou poucas semanas, o jovem Z pode ser uma pessoa impaciente, com uma ansiedade incontrolável ao ponto de não se adaptar à realidade corporativa.
Dentro desse cenário, entra outro desafio relacionado à entrada desses jovens no mercado está em capacitar líderes que consigam uma boa comunicação, uma excelente relação entre os jovens de agora as outras gerações, e que mantenham a equipe focada e motivada.