Com a globalização, o aumento da população mundial e a crescente demanda do mercado, as organizações passam por um momento de mudanças organizacionais, especialmente no que diz respeito à importância dada aos colaboradores.
Isso porque, o comportamento humano dentro das organizações também mudou, exigindo dos líderes e gestores o desenvolvimento de novas habilidades. De acordo com especialistas das áreas de administração e também de comportamento organizacional, apesar de o comportamento ser reflexo da maneira que o indivíduo vê a realidade a sua volta, não existe um único fator que determine o comportamento humano. Ele é determinado pela junção e equilíbrio entre diversos itens – experiências, mudança de humor e até mesmo o ambiente em que se está inserido.
O estudo do comportamento humano nas organizações pode dividir os colaboradores em quatro grandes grupos. Isso ajuda o líder a extrair o melhor das pessoas, garantindo um desenvolvimento econômico e social mais eficiente para as companhias.
Catalisador. Refere-se ao indivíduo criativo, motivado pelo reconhecimento, o que o coloca em uma posição de destaque e de líder. Apesar disso, tem dificuldades com disciplina e moderação e uma tendência a gostar de coisas exclusivas que o diferencie dos demais.
Controlador. Focado basicamente em resultados efetivos, motivado essencialmente pela realização, esse tipo de colaborador tende a ser dinâmico e eficiente. Com um lado crítico, costuma ter dificuldade em ouvir os outros e esperar a hora certa de executar algo.
Apoiador. Este indivíduo garante o convívio harmônico e é considerado amável, compreensivo e sempre disponível. No entanto, tem grande dificuldade em dizer não e trabalhar com metas e objetivos, o que torna o trabalho em equipe mais difícil.
Analítico. Disciplinado e sério, este tipo de colaborador é apegado às regras, o que o torna confuso e perfeccionista aos olhos dos colegas. Essa necessidade de segurança e estabilidade também é uma barreira na hora de tomar decisões rápidas ou que tenham algum tipo de risco.
Quando os perfis são analisados, a tendência é aplicar mudanças e ações a fim de melhorar os pontos críticos de cada um desses grupos e transformar a equipe como um todo. No entanto, é preciso que os colaboradores não percam a sua essência.