Prazos para entregar projetos e resultados toda empresa tem. Mas quando essas metas exigem demais dos funcionários, a ponto de desgastá-los física e psicologicamente, há grandes chances desses profissionais desenvolverem a Síndrome de Burnout.
Esse problema decorrente de rotinas estressantes e de pouco tempo para descanso do corpo e da mente pode atrapalhar a produtividade das equipes, reduzir drasticamente a motivação, aumentar o absenteísmo e comprometer a vida pessoal dos colaboradores.
Scher Soares, especialista em mudança de comportamento, comenta que a Síndrome de Burnout ficou ainda mais em evidência nos últimos anos em função de fatores como crise, crescente desemprego e advento de novas tecnologias. “Diretamente, essas mudanças impactam as atividades diárias e saúde daqueles que permanecem em seus cargos, mas com mais atribuições para suprir as tarefas daqueles que saíram”, completa.
5 sinais da Síndrome de Burnout
O especialista elencou alguns dos principais sinais que os funcionários apresentam quando estão em fase de esgotamento e declara: “Quanto mais dedicação e atenção aos sinais, mais rápido o diagnóstico e menor a perda para a pessoa física e jurídica.”
Confira os sinais:
1. Redução do rendimento, muitos erros, distrações e faltas constantes no trabalho;
2. Insatisfação exacerbada, muita irritabilidade, explosões de humor, reclamações, mal humor exagerado;
3. Indecisões, julgamentos errados em várias situações, atrasos nas tarefas e perda de prazos importantes, dificuldade na organização;
4. Problemas de memória e dificuldade na concentração;
5. Diminuição no entusiasmo e no prazer das coisas.
Para impedir que o distúrbio chegue às dependências da empresa, ou agir na hora e que ele se instala, Scher Soares dá as seguintes dicas:
1. Crie uma biblioteca na empresa com leituras positivas;
2. Promova atividades de integração entre os funcionários com música animada;
3. Incentive momentos de descanso durante a jornada de trabalho;
4. Evite reuniões muito longas;
5. Enfatize os feedbacks positivos.
“Mesmo com os diversos cortes, as demandas das empresas continuam. Portanto, é preciso criar uma válvula de escape para que os profissionais recarreguem suas energias, tanto dentro como fora da empresa”, finaliza Soares.