Se você pensa que somente aquela pessoa invejosa é capaz de lhe dar uma rasteira, está na hora de rever alguns conceitos. De maneira inconsciente muitas vezes nós mesmos nos autossabotamos, com pensamentos negativos e palavras de desencorajamento.
Aqui nós vamos falar de palavras que fazem justamente isso: nos tiram do foco da ação e nos mantêm na zona de conforto. Sabe aquela academia que você decidiu começar para eliminar aqueles quilinhos? Ou aquele curso que precisa fazer para dar um up no currículo? Possivelmente seus planos não se perderam no planejamento, mas na hora de começar a agir, simplesmente porque, antes de dar o primeiro passo, você disse as palavras erradas.
O coach Geronimo Theml, criador da Academia da Produtividade, explica que o caminho lógico de uma pessoa é firmar um compromisso e estabelecer ações para cumpri-lo. Só que, por diversas razões, algumas pessoas, em vez de criar estratégias para tirar o compromisso do papel ou do campo das ideias, colocam na frente as palavras de autossabotagem. Entre elas estão “mas”, “ah, se” e “infelizmente”.
“Depois do ‘mas’ vem uma pré-desculpa para o cérebro não realizar o compromisso inicialmente proposto. Essa pré-desculpa atenua a responsabilidade e mantém você na zona de conforto”, explica Geronimo.
Como sair dessa armadilha?
Acabar com essa autossabotagem é um processo que não acontece de uma hora para outra, porque inclui uma mudança de hábito. Lembrando que para o nascimento de um hábito a pessoa recebe um gatilho, cria uma rotina e ganha uma recompensa.
Colocando como exemplo o assunto da pauta, o gatilho é o compromisso, a rotina são as palavras de autossabotagem e a recompensa é não sentir o peso do não cumprimento da ação, uma vez que o “mas” atenuou a obrigação de sair da zona de conforto.
Sendo assim, o segredo para atenuar ou acabar de vez com a autossabotagem é criar uma nova trilha neural, fortalecendo novos hábitos e enfraquecendo os antigos.
No vídeo abaixo, Geronimo fala mais sobre as palavras de autossabotagem e ajuda você a eliminar o vício de usá-las com tanta frequência.