O empreendedorismo feminino vem crescendo cada dia mais no País. Segundo pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (Sebrae), nos últimos 14 anos o número de mulheres abrindo novos negócios aumentou 34%.
Esse crescimento expressivo só encoraja e comprova que as mulheres estão se destacando positivamente quando o assunto é empreendedorismo. Entretanto, para manter esse crescimento, é preciso que o ambiente e o mercado sejam favoráveis. Para facilitar a tarefa de empreender para as mulheres, a Dell desenvolveu uma pesquisa batizada de Women Entrepreneus Cities Index (WE-Cities), que identifica as 50 melhores cidades do mundo para as empreendedoras.
A vice-presidente executiva e diretora de clientes da Dell, Karen Quintos, disse durante a 8ª edição do evento da Dell Women Entrepreneur Network Summit (DWEN): “No mundo todo, as taxas de empreendedorismo feminino estão crescendo mais de 10% a cada ano. De fato, as mulheres têm tanta ou mais probabilidade que os homens de iniciar negócios em muitos mercados. Porém, barreiras financeiras, culturais e políticas podem limitar o sucesso dessas empresas”.
O estudo foi baseado em cinco pontos importantes: capital, tecnologia, talento, cultura e mercado. Esses pilares foram divididos em dois grupos: ambiente operacional e ambiente favorável. Além disso, os indicadores individuais foram analisados de acordo com quatro critérios: relevância, qualidade dos dados, subjacentes, natureza exclusiva no índica e componente de gênero.
Depois de analisar todos esses itens, a pesquisa apontou dez cidades com ambientes favoráveis em relação ao incentivo ao empreendedorismo feminino, que são: Nova York, São Francisco, Londres, Boston, Estocolmo, Washington, Cingapura, Toronto e Seattle.
A cidade de São Paulo ficou em 42º lugar no ranking, garantindo essa posição por apresentar uma ótima cultura empreendedora, mas não facilitar o acesso das mulheres a capital financeiro, com programas de incentivo e financiamentos.
Vale destacar que é extremamente importante incentivar não apenas as mulheres a empreender, mas todas as classes que são minoria dentro da sociedade — como os jovens e negros. O mesmo conceito aplicado para dar apoio às mulheres deve ser usado para qualquer ambiente empreendedor inclusivo.
Para conferir o ranking completo, acesse o documento por meio do link.