A cada quatro brasileiros, três querem abrir seus próprios negócios. De acordo com o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), nos últimos 10 anos o número de empreendedores cresceu 44% no Brasil. Esses empresários encontram aqui a oportunidade para desenvolverem suas ideias, aproveitando a economia aquecida e as possibilidades do novo milênio. O Mundo Carreira preparou três histórias de empreendedores brasileiros de sucesso para inspirar seu negócio:
China in Box
Depois de passar um ano nos Estados Unidos trabalhando em redes de fast food, Robinson Shiba resolveu trazer o conceito de comida pronta para o Brasil. Ele identificou onde havia falhas no processo, estudou um modelo que se encaixasse a realidade brasileira, incorporou a entrega a domicílio e abriu o primeiro restaurante China in Box no bairro de Moema, na capital de São Paulo. Apesar de ter ascendência japonesa, percebeu que o tipo de comida dos vizinhos asiáticos tinha mais potencial no mercado brasileiro. Depois de 24 anos seu negócio se tornou a maior rede de fast food chinesa do Brasil, com mais de 150 lojas espalhadas por todo o território nacional, fazendo com que ele se tornasse um exemplo de empreendedores de sucesso no país.
Foto: megadigitalbrasil
Namoro Fake
A vontade das pessoas em causar ciúmes em seus ex-namorados estimulou o empresário Flávio Estevam a criar o Namoro Fake. O site aluga namorados virtuais falsos para interagir com usuários do Facebook. No ar desde janeiro, o empreendimento já conta com 10 mil clientes, dos quais 20% são reincidentes. Vários pacotes são oferecidos com preços que vão de R$ 10 a R$ 120, por períodos de três a trinta dias. Antes de abrir o Namoro Fake, Estevam já trabalhava com o desenvolvimento de sites, com isso seu investimento inicial foi de apenas R$ 30. A ideia para 2014 é expandir a marca para mais seis países: Estados Unidos, Rússia, Portugal, Reino Unido e outros países da Europa.
Foto: Divulgação
Coroas para Velório
Foi do mercado funerário que o empreendedor de sucesso Eduardo Gouveia, de 25 anos, tirou a sua ideia de negócio. Em 2010, ele criou o site Coroas para Velório, no primeiro mês teve apenas 17 pedidos, mas hoje já recebe uma média de 500 pedidos mensais. Já no primeiro ano a empresa faturou R$ 1,5 milhão. Eduardo não conta com uma floricultura própria, mas tem parceria com 207 lojas espalhadas por todo o Brasil, o que garante a agilidade do serviço. O prazo para entrega das coroas é de no máximo 1h30 e, além disso, os clientes têm até 15 dias para pagar o pedido. Hoje, Eduardo conta com um sócio, Bruno Peres, mais dois funcionários e escritório alugado.
Foto: Aline Arruda/UOL
