O behaviorismo de Skinner, também conhecido como behaviorismo radical, estuda o comportamento da pessoa no meio ambiente onde a mesma está inserida. Diferentemente do modelo tradicional proposto por Watson (behaviorismo de Watson), a vertente do psicólogo Burrhus F. Skinner é mais popular nos EUA e Brasil do que na Europa, sendo adotada por nomes como Sidman, Hineline, Ferster e Schoenfeld, outros psicólogos.
Para Skinner, todas as ações e escolhas de um individuo poderiam ser analisadas e explicadas se considerarmos o meio ambiente, assim como poderia se criar ou excluir determinados perfis de comportamento no mesmo local. O behaviorismo radical busca entender o comportamento das pessoas através de comportamentos reflexos (ação involuntária), voluntários (ação premeditada) e também por comportamentos operantes oriundos de estímulos do meio ambiente.
Segundo esta linha do behaviorismo, as ações podem ser positivas e negativas de acordo com estímulos também positivos ou negativos. O exemplo mais claro é a “caixa de Skinner”, quando animais de pequeno porte eram recompensados por boas ações com algum tipo de “agrado”, como um pouco mais de comida. Com o tempo, o comportamento considerado errado e repreendido com a falta do prêmio tende a sumir, pois não é interessante para o mesmo. Dentro do behaviorismo de Skinner, este tipo de situação só ocorre graças ao estímulo positivo e resultado em comportamentos operantes.