A consciência ambiental tem crescido nas últimas décadas devido, dentre outros fatores, aos desequilíbrios provocados pela ação humana no planeta e suas consequências, a exemplo do aquecimento global. Naturalmente, muitas das práticas de consumo também tornam-se mais conscientes, levando consumidores e clientes a optarem por produtos que sejam menos poluentes em seu processo de fabricação ou por marcas que realizem atividades efetivas de conservação ambiental.
Eis porque o marketing verde mostra-se tão influente nas empresas atuais: é através dele que as ações ambientalmente responsáveis de um empreendimento são comunicadas aos seus clientes, gerando valor agregado. Para poder realizar o marketing verde, porém, é necessário que a empresa tenha uma real atitude ética e respeitosa em relação ao meio ambiente.
Não faz sentido apresentar-se como uma empresa responsável se esta comunicação não estiver alinhada com as práticas efetivas (esta atitude pode, inclusive, denegrir fortemente a imagem de uma marca). Por outro lado, quando o alinhamento com as questões ambientais existe, é altamente interessante expressá-lo de forma clara aos clientes utilizando o marketing verde.
Além de ajudar os consumidores a realizarem escolhas mais ambientalmente corretas, esta é uma atitude que tende a fortalecer o vínculo com as marcas consideradas mais éticas em suas relações com os recursos do planeta.
Esta modalidade de marketing se apresenta, portanto, como uma via de mão dupla que favorece tanto quem se preocupa em consumir de forma consciente quanto às empresas que oferecerem produtos e serviços que são produzidos de maneira ambientalmente responsável. Desta forma, o marketing verde acaba indo muito além de uma simples estratégia de mercado. Ele permite a ampliação da comunicação entre consumidores e empresas ambientalmente responsáveis e, aos poucos, consolida novos hábitos, paradigmas e escolhas.