Colégio militar General Edgard Facó.
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Empreender é uma habilidade que pode ser desenvolvida ao logo do tempo, através de experiência e formações adequadas. E se este processo começar na infância ou na adolescência, dentro do ambiente escolar? Algumas instituições de ensino no Brasil já apostam neste caminho, conduzindo projetos que visam desenvolver o espírito empreendedor em jovens e crianças.
Em alguns casos, estes projetos utilizam as matérias cotidianas, como Português e Matemática, como ponto de partida para aulas de empreendedorismo, mas vão muito além às proposições e conteúdos ligados ao empreendedorismo. Exemplos são o colégio militar Edgard Facó, no Ceará, e o colégio Guilherme Dumont Villares, em São Paulo. Nessas escolas as crianças têm aulas de empreendedorismo do 1º ao 5º ano e participam, anualmente, de uma feira de negócios onde apresentam aos pais, professores e colegas, os empreendimentos que criaram e estão gerindo dentro do ambiente escolar.
No Colégio Guilherme Dumont Villares é possível continuar realizando aulas e atividades em empreendedorismo até o final do ensino médio, em caráter facultativo. O conteúdo oferecido nesta formação, independente da série, foi criado em parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa). Do ponto de vista educacional, é interessante destacar a consciência gerada nos estudantes em relação a questões que vão desde o plano de negócios até o controle do fluxo de caixa – conhecimentos que, muitas vezes, faltam até aos empreendedores adultos.
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Vale lembrar que saber empreender é, geralmente, saber planejar um sonho e transformá-lo em realidade. Sonhos que vão desde abrir uma empresa como também realizar uma grande viagem internacional, por exemplo. Amadurecer a capacidade empreendedora em crianças e adolescentes fortalece ainda outros pontos positivos como a liderança, a autonomia, a capacidade de fazer parcerias, etc. Ensinamentos que enriquecerão a vida e, quem sabe, os empreendimentos destes estudantes.
