Segundo o governo federal, até o final deste ano, 2,5 milhões de vagas de trabalho serão criadas em vários setores da economia, além disso, o IBGE registrou o mais baixo índice de desemprego desde fevereiro de 2003. Portanto, com muitos cargos disponíveis e o mercado contratando, resta aos candidatos apresentarem suas qualidades e experiências da melhor maneira possível. Por isso, um levantamento do site norte-americano CareerBuilder indica quais são as melhores e piores palavras para preencher seu currículo.
Divulgado inicialmente pela revista Forbes, o estudo teve como base as opiniões de aproximadamente 2,2 mil headhunters. Sendo assim, os termos menos recomendados para serem utilizados são: “melhor da raça”, “lutador”, “pensa fora da caixa”, “sinergia”, “referência em determinado assunto”, “pensamento de liderança”, “agrega valor”, “direcionado para resultados”, “trabalha em equipe”, “em suma”, “trabalho duro”, “pensador estratégico”, “dinâmico”, “automotivado”, “orientado para detalhes”, “proativo” e “comprovada trajetória”.
Por outro lado, para integrar os conjuntos de dados pessoais, o “maior portal de empregos dos Estados Unidos” sugere as expressões: “conquistou”, “melhorou”, “treinou/foi mentor”, “gerenciou”, “criou”, “solucionou”, “foi voluntário”, “influenciou”, “aumentou/diminuiu”, “ideias”, “lançou”, “negociou”, “receita/lucro”, “abaixo do orçamento” e “ganhou”.
Desta forma, fica evidente que os empregadores têm buscado cada vez mais por profissionais objetivos atualmente, à medida que recebem com cautela aqueles currículos recheados por adjetivos e conceitos menos precisos. Entretanto, características como pró-atividade, responsabilidade, liderança e facilidade para trabalhar em equipe continuam sendo os principais requisitos para o acerto de contratações.