Um investidor, pessoa física ou jurídica, pode ter em sua carteira de investimentos ativos que podem ser distribuídos em ações, fundos, títulos públicos, debentures, aplicações imobiliárias, CDBs (títulos de crédito emitidos por bancos), entre outros. Como o campo é vasto, surge a dúvida sobre quais são os melhores investimentos. Na hora de montar uma carteira de investimentos, não há uma única escolha certa ou errada, o importante é sempre conhecer a si mesmo e suas próprias necessidades. Pois sempre há gente que busca dinheiro rápido enquanto outros planejam a aposentadoria.
O primeiro passo é ter em mente o objetivo do investimento bem como quando se precisará do dinheiro. Se for a curto prazo, pode variar desde duas semanas a até 6 meses. Isso é comum para pessoas com muito acesso a informação e tempo disponível para realização de operações daytrade, como Traders experientes e analistas técnicos.
Quem tem algum dinheiro e quer vê-lo render mais que a poupança, mas não podem acompanhar diariamente sua evolução, o ideal é realizar um investimento de médio prazo, de 7 meses a 5 anos em média, aplicando em empresas maiores que têm certa segurança futura.
Já investimentos longos, mais de 5 anos, são válidos quando se tem projetos futuro, como uma aposentadoria, e que sabe que não vai precisar resgatar o dinheiro antes do prazo.
Outro fator decisivo na hora de optar por um investimento é saber o grau de risco que pretende correr. É mais equilibrado distribuir em ações de médio e alto risco, pois assim muitas vezes compensam perdas nos valores aplicados. Um dos investimentos mais seguros é a poupança, porém a rentabilidade é baixa.
Cada setor possui as suas características:
Bancos – são considerados seguros no Brasil, pois só são afetados por medidas do governo;
Consumo – são mais susceptíveis às vendas para o exterior e assim ao dólar;
Energia elétrica – são conhecidas como boas pagadoras de dividendo e os preços de suas ações variam de acordo com reajustes no preço da energia e leis do governo;
Siderúrgica – sofrem principalmente com o preço dos minérios e o consumo de seus produtos;
Petroquímicas – sofrem principal variação quando em relação ao preço do dólar e do petróleo.
Por fim, outro cuidado necessário é revisar a carteira de investimentos mensalmente ou a cada três meses. Não necessariamente para trocar os investimentos, mas sim saber a variação do cambio, dos juros e a evolução dos rendimentos.