Um dos maiores desafios para os empreendedores, principalmente os iniciantes, é conseguir calcular a margem de lucro de maneira correta. A assertividade em relação a este cálculo é fundamental para o próprio desenvolvimento da empresa. Uma margem de lucro muito baixa pode dificultar investimentos necessários, enquanto uma margem muito alta pode inviabilizar a chegada do produto ou serviço ao seu consumidor final.
É necessário entender que o lucro é, basicamente, o retorno positivo de um investimento realizado em um negócio. Por isso, para que se tenha uma margem de lucro ideal é necessário levar em conta todos os custos gerados pela empresa para que o produto ou serviço oferecido chegue ao seu consumidor. Estes custos podem ser divididos em duas categorias básicas: fixos e variáveis (também chamados de não operacionais).
Ao detalhar os custos, deve ser levado em conta os impostos, aluguel e demais contas com o local de venda (quando houver) até os salários pagos a funcionários e colaboradores, por exemplo. Apenas com todas estas informações reunidas é possível planejar o quanto você, como empreendedor, deseja de lucro – levando em conta as necessidades de investimento no próprio negócio.
Além das necessidades do negócio, é preciso também observar o mercado e a atuação dos concorrentes. Ainda que em alguns casos se deseje uma margem de lucro capaz de acelerar o crescimento da empresa, isto pode não ser possível se o preço final ficar muito acima do que é oferecido pelos concorrentes. Em alguns casos é possível realizar alterações internas, diminuindo custos fixos ou variáveis como forma de aumentar a margem de lucro.
Após o processo de formação de preço de venda já presumindo a margem de lucro, é necessário calcular se estes lucros foram devidamente alcançados. Este cálculo parte do valor do que sobra das vendas, menos o custo das mercadorias vendidas, menos as despesas variáveis e menos as despesas fixas. O desejável, segundo especialistas, é que esse capital seja remunerado no mínimo por volta de 2% a 4% ao mês.