O capital intelectual está totalmente ligado ao conhecimento. Entretanto, não é qualquer tipo de conhecimento, pois a bagagem que a pessoa carrega deve ser útil para a empresa. Assim, não adianta que o funcionário seja especialista em culinária, se esse conhecimento não agrega valor para o trabalho que realiza.
O conceito de capital intelectual surgiu com a Sociedade do Conhecimento, que visa utilizar a capacidade de inovar e criar novos produtos com o objetivo de explorar novos mercados. Thomas A. Stewart, especialista na área, afirma que o valor de uma empresa é determinado por seu capital intelectual muito mais do que por seu capital financeiro.
Assim, em sua definição, o capital intelectual é constituído por conhecimento, informação, propriedade intelectual e experiência, que juntos podem ser convertidos em lucro para a empresa.
O capital intelectual nas empresas pode ser encontrado em três diferentes tipos: o capital humano, estrutural e do cliente. O capital humano pode ser definido como o conhecimento que o funcionário possui para criar soluções para o cliente. O estrutural são sistemas usados para transferir conhecimento, ou seja, é a infraestrutura que apoia o capital humano. E o capital do cliente é a relação que o funcionário cria com o cliente.
O capital intelectual é formado pelo talento e pela competência de pessoas. Para que ele seja aproveitado é importante que a empresa saiba onde buscá-lo e como realizar sua gestão. A empresa deve se adequar e focar no desenvolvimento de competências dos funcionários.
A valorização do capital humano é essencial para garantir que a empresa seja competitiva no mercado. Afinal, os recursos humanos são a engrenagem principal para alavancar o desempenho de uma empresa. Sem eles é impossível competir no mercado exigente da atualidade.
Assim, para que o conhecimento seja valorizado, o capital intelectual deve ser desenvolvido no quesito conhecimento. Em seguida, deve-se garantir que o responsável conseguirá colocar esse conhecimento em prática e, por fim, a empresa deve incentivar o desenvolvimento das habilidades desse funcionário.
O profissional deve ser estimulado a aprimorar seu capital intelectual. A empresa deve oferecer subsídios para que isso ocorra, mas também cabe ao colaborador ir atrás de conhecimento e desenvolver pontos essenciais para realizar seu trabalho de forma eficaz. Aprimorar-se é converter o conhecimento em lucro para si e para a empresa.