O conceito de readministração se refere a uma forma diferente de gerir organizações, em que as estratégias buscam aliar a eficiência dos resultados à satisfação dos indivíduos, sempre recompensados pelo que fazem. É fundamental para a solidificação de grandes empresas e sobrevivência em períodos de crise.
A ideia surgiu como contraponto ao conceito de reengenharia, sistema administrativo considerado radical e drástico, que focava apenas na manutenção da competitividade e alcance de metas. A readministração, por sua vez, propõe uma reformulação mais ampla e menos radical das orientações administrativas e gerenciais.
Este sistema entende que o homem moderno dedica grande parte de sua vida às organizações e, portanto, reconhece a importância de estimular o seu desenvolvimento nestes ambientes. Defende que as organizações têm a obrigação de desenvolver os seus recursos humanos, criando condições para aprimorarem seus talentos, crescerem profissionalmente e alcançarem a autorrealização.
Também chamada de “boa administração”, a readministração vai além dos modelos teóricos tradicionais preocupados meramente com a eficácia das organizações e inclui aspectos como a efetividade e a busca do indivíduo feliz. Com uma visão mais ampla da administração, este conceito leva em conta o ambiente externo à organização, contemplando itens como comportamento humano, ecologia e resultados socialmente relevantes.
Este conjunto de valores trabalhados pela readministração revela a preocupação com os impactos sociais, ambientais e éticos das ações realizadas, buscando produzir sempre benefícios, a médio e longo prazo, para a sociedade de modo geral.