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O papel do psicólogo no RH

Mais do que aplicar testes psicológicos ou realizar a dinâmica de grupo, o profissional é responsável por acompanhar os conflitos que possam aparecer.

© Depositphotos.com / michaeljung O psicólogo tem como papel acompanhar os conflitos que surgirem e implantar políticas de RH, visando criar um ambiente favorável.

Recrutar, treinar e avaliar são apenas algumas das possibilidades de atuação do psicólogo no RH. Porém, com as constantes exigências do mercado, o profissional deve conciliar diferentes conhecimentos teóricos, antecipar necessidades e transformar seu trabalho, que muitas vezes é subjetivo, em resultados que possam ser mensurados pelas organizações.

Hoje em dia, grande parte das empresas possui um psicólogo atuando na área de Recursos Humanos e, em especial, para o subsistema de Recrutamento e Seleção. Essa é uma possibilidade de atuação, pois a seleção é uma espécie de cartão de visita de uma empresa para um candidato e um processo mal conduzido pode levar à degradação da imagem da empresa.

Porém, mais do que ser responsável pela aplicação de testes psicológicos e a dinâmica de grupo, o psicólogo deve atuar como um profissional de Recursos Humanos e desenvolver atividades que supram as necessidades das organizações e as auxiliem a tornarem-se competitivas e a sobreviverem nesse mercado globalizado, onde o Capital Humano e a Qualidade Total são os pontos chave para o sucesso organizacional.

Dessa forma, o psicólogo busca agregar sua sensibilidade às demais competências exigidas para um profissional da nova área de RH, como habilidade de saber se relacionar e se comunicar; ser paciente e flexível ao se deparar com pessoas tão diferentes; ser ético ao lidar com as inúmeras informações que recebe; ter habilidade para negociar e convencer as pessoas; ser humilde ao mostrar a maneira correta de agir e, principalmente, gostar de trabalhar com seres humanos.

Como toda empresa está sujeita a dificuldades, o psicólogo tem ainda como papel acompanhar as angústias, as frustrações, os desentendimentos e os conflitos que aparecem. E depois, a partir desse contexto, implantar políticas de RH que estimulem uma relação de confiança, respeito e criatividade, visando criar na organização um ambiente intelectualmente favorável à geração e multiplicação de conhecimentos.

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