Já pensou em trabalhar apenas como freelancer? Evitar o trânsito pesado do dia a dia, ser seu próprio patrão, determinar quais são os melhores horários para trabalhar e descansar etc. Hoje em dia é comum, principalmente em áreas de marketing, publicidade e comunicação em geral, encontrar profissionais que trocaram o trabalho fixo em empresas pela vida autônoma. Se você está com esta ideia em mente e se pergunta isso sempre que entra no escritório, vale a pena conhecer os cinco mitos sobre a vida de freelancer, confira na sequência!
1. Quem trabalha como freelancer ganha mais/menos que o contratado?
Você já deve ter ouvido que o freelancer ganha menos do que quem está em um emprego formal ou que, em alguns casos, ele pode até faturar mais do que o teto salarial que a área paga. Mas, segundo Eduardo L’Hotellier, CEO do site de recrutamento GetNinjas, este ganho pode variar dependendo da função, do tipo de profissional e do networking, ou seja, é importante ter bons contatos e manter um alto nível de qualidade para ser competitivo em relação a outros freelancers.
2. Freelancer dorme o dia inteiro e trabalha de pijama
Por incrível que pareça, muita gente tem esta ideia quando conhece algum freelancer. De fato, o profissional não precisa cumprir um determinado horário de trabalho, porém, qualquer lugar pode ser “o local certo” para o desempenho de suas atividades. Se por um lado existe esta liberdade de tempo e espaço, por outro é importante que o profissional cumpra seus acordos e entregue o trabalho dentro do prazo acertado com o cliente.
3. Ninguém é freelancer por opção
Em pleno século XXI muita gente ainda pensa que ser freelancer é algo menor, como se fosse um trabalho de menos importância do que um emprego formal, ou ainda que a pessoa aceita por pura necessidade. Porém, hoje em dia muitos profissionais escolhem sim seguir uma vida de freelancer e tirar seu sustento longe dos empregos formais.
4. Quem é freelancer não tem vida social ou profissional
Outro pensamento equivocado sobre a vida do freelancer é que ele não possui colegas de trabalho e não estabelece aquela socialização tradicional com outras pessoas. Mas a verdade é outra: por trabalhar em horários diferenciados e normalmente não estar fixo em um só lugar, o freelancer acaba por conhecer pessoas com agendas semelhantes (não necessariamente freelancers) como qualquer outro cidadão. O networking através da internet também possibilita troca de informações e encontros com outros profissionais da área.
5. Não há garantias?
Um dos maiores mitos sobre a vida do freelancer é que não há garantias para o futuro, como aposentadoria e estabilidade, ou ainda, que o risco de queda nos ganhos é maior. O fato é que a pessoa pode, por exemplo, contribuir para o INSS como autônomo ou contratar uma previdência privada no caso da aposentadoria. Além disso, quanto ao seu faturamento mensal, o profissional normalmente é preparado para enfrentar meses ruins e outros melhores. O segredo é educação financeira e planejamento.