Quem tem uma empresa ou é gerente sabe que não basta apenas mandar nos funcionários, é preciso adotar algumas estratégias para conseguir tirar o melhor da equipe e gerar grandes resultados para a empresa. Em um mundo cada vez mais competitivo e dinâmico, este papel ganha cada vez mais espaço nas empresas brasileiras.
Importante ressaltar que maus gestores podem provocar danos graves à saúde da empresa e, em muitos casos, irreversíveis. Faz parte do escopo do gerente administrar a equipe, incentivar seus funcionários, propor melhorias nas condições de trabalho, oferecer premiações e benefícios, entre outros detalhes que fazem total diferença para a produtividade diária da instituição.
Para se compreender a importância da função, segundo o National Bureau of Economic Research, Gallup studies e Corporate Executive Board, dos EUA, um bom gerente pode equivaler a um novo funcionário a cada equipe com nove pessoas. Neste quadro, em uma empresa com 80 funcionários, um bom gestor causa um impacto positivo de nove funcionários na produtividade geral. O estudo também revelou que perdas de até U$450 bilhões anuais são provocadas por profissionais em cargos de gerência.
Veja na sequência quais são os cinco tipos de gestores que podem comprometer os resultados nas empresas:
1 – Gerente Pitbull
É o profissional que intimida e humilha publicamente quem está abaixo na hierarquia da empresa. Na cabeça do gerente Pitbull, este tipo de pressão é fundamental para manter a equipe sob suas ordens, mesmo que seja preciso dar broncas na frente de todo mundo ou chamar a atenção gritando e gesticulando. O resultado? Equipes desmotivadas, com medo e distantes de qualquer aproximação. A solução neste caso pode estar em uma auto avaliação, férias, sessões de Coaching, mudança de comportamento, entre outros detalhes.
2 – Gerente Detalhista
Trata-se do gerente que exige que o trabalho seja feito exatamente como ele falou, ou seja, nos mínimos detalhes e sem qualquer mudança. Este tipo de gerente detalhista pode comprometer o resultado a longo prazo da empresa, isso porque, uma das atribuições de um bom gestor é desenvolver seus funcionários e dar liberdade para criações e novas ideias que possam melhorar ainda mais os produtos e serviços oferecidos pela empresa. Quando não há este espaço, o desânimos da equipe é evidente e a produtividade tende a cair.
3 – Workaholic
Ninguém gosta de ser incomodado durante o momento de descanso, não é? O gerente viciado em trabalho é aquele que liga para a residência do funcionário, manda e-mails na madrugada e fica esperando um retorno imediato para sua solicitação. Também é o gestor que distribui atividades sempre na última hora e exige tudo pronto o quanto antes, mesmo que seus funcionários tenham que ficar além do horário combinado no trabalho. Com o tempo, este tipo de gestor workaholic é queimado pela equipe e os prazos passam a não ser respeitados.
4 – Rei dos Números
Empresas são formadas por pessoas, não por estatísticas. Muitos gestores focam o desempenho de seus funcionários somente em dados tabelados e apresentados em relatórios no final do mês, ou seja, acabam não percebendo o que acontece de fato na empresa, como se o profissional necessita de atenção especial ou se as condições de trabalho estão adequadas. É essencial que um bom gerente saiba lidar e administrar pessoas e liderar equipes em diversas situações. A dica é tentar uma maior socialização e esquecer um pouco de tabelas, gráficos e números. Concentre-se nas pessoas.
5 – Gestor de Divisão
Mesmo sem perceber, o gestor de divisão acaba segregando alguns funcionários na hora de passar atividades, reunir o pessoal para o happy-hour, na hora do almoço, no bate-papo durante o café da tarde e em vários outros momentos. Tais atitudes, inclusive, podem pesar na balança na hora de promover funcionários. É este o ponto que o transforma em um mau gestor. Quem está de fora deste círculo se sente desprestigiado e sem futuro na empresa, afinal, quem receberá mais benefícios se não quem é amigo próximo do gerente?