Em praticamente todas as empresas, os funcionários costumam fazer pequenas pausas durante o expediente. E um estudo realizado por pesquisadores da escola de negócios da Universidade de Baylor, nos Estados Unidos, analisou como esses intervalos no horário de trabalho fazem os funcionários se sentirem mais concentrados e motivados.
Para o estudo, os pesquisadores se basearam nos dados sobre produtividade e bem-estar fornecidos por 95 profissionais, que realizaram 959 intervalos ao longo de um período de cinco dias, com média de duas pausas por dia.
Os intervalos foram definidos como “qualquer período de tempo formal ou informal durante o expediente no qual tarefas relacionadas ao trabalho não são exigidas”. As pesquisadoras incluíram o período de almoço e momentos destinados a tomar café ou ler e-mails pessoais e excluíram as pausas para ir ao banheiro.
Segundo a pesquisa, as três melhores conclusões sobre os intervalos na jornada de trabalho foram:
Melhor horário
A melhor hora para fazer intervalos é no meio da manhã, pois é quando gera mais energia, concentração e motivação. Enquanto a maioria dos funcionários que fizeram parte do estudo trabalhou durante toda a manhã, fazendo uma pausa no almoço e, talvez, mais uma na parte da tarde, os pesquisadores descobriram que, quanto mais tarde as pessoas fizerem pausas, é mais provável que elas apresentem sinais de esgotamento.
Frequência
Os intervalos mais frequentes, mesmo que curtos, são mais eficazes, porque eles aumentam a produtividade e afastam o cansaço. Fazendo algumas pausas durante o dia, o funcionário evita se cansar demais, ao invés de precisar deste tempo para se recuperar depois de já ter se desgastado.
Tipo de atividade
A eficiência do intervalo não está relacionada com o tipo de atividade realizada neste período, podendo ser algo prazeroso para o funcionário, mesmo que seja relacionado ao trabalho. Ou seja, para a pessoa se sentir mais concentrada e motivada, ela deve fazer algo que a deixe feliz nas pausas.
A pesquisa apontou ainda que os intervalos ao longo do dia são importantes para evitar que o funcionário chegue ao seu “limite” de estresse ou de cansaço, além deles apresentarem maior satisfação com o trabalho, menos risco de esgotamento e melhor saúde.
Emily Hunter e Cindy Wu, as pesquisadoras que conduziram o estudo, acreditam que os resultados irão beneficiar tanto os gerentes quanto os funcionários.