A satisfação e a felicidade em fazer o que gosta são fundamentais para garantir o sucesso, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Por isso, se um desses dois itens não está bem, é preciso ficar bem alerta.
Uma pesquisa realizada pela ETALENT, empresa de tecnologia especializada na gestão da mudança pessoal e na educação do comportamento, com apoio da Catho, consultoria online de empregos, revelou que apenas 39% dos profissionais brasileiros se declaram felizes em sua atual ocupação, uma taxa considerada muito baixa para o mercado. O documento também revela que, em geral, o grau de satisfação no trabalho atingiu 61,3 pontos, em uma escala de 0 a 100.
Intitulado “Pesquisa sobre Felicidade no Trabalho e Otimismo Profissional”, o documento traz alguns dados alarmantes sobre a satisfação do brasileiro em relação ao emprego. Um dos principais pontos abordados é quão felizes os profissionais se consideram em cada uma das regiões do país e, ao que parece, os moradores da região Sudeste são os mais infelizes.
Isso porque a região aparece como a menos satisfeita, com uma pontuação de 60,4, abaixo da média nacional de 61,3 pontos. Na região Sul, o grau de satisfação com o trabalho atingiu 62,3 pontos. Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste o índice foi de 64,4 pontos.
Outro ponto abordado é o nível de satisfação de profissionais com salários maiores. Segundo os dados, a média de satisfação dos profissionais que recebem abaixo de R$ 2 mil é de 58,5. Já quem recebe acima desse valor tem satisfação de 62,4 pontos.
Engajamento e satisfação envolvem diversos fatores
A pesquisa foi realizada com base em 10.893 entrevistas realizadas, via questionário eletrônico, entre os dias 19 e 29 de agosto de 2015. O índice é medido em uma escala de 0 a 100 pontos, no qual a escala 50 divide as barreiras entre otimismo e pessimismo, felicidade e infelicidade.
De acordo com a pesquisa, para entender o nível de engajamento, é preciso avaliar aspectos como as oportunidades de desenvolvimento, o ambiente, a rotina de trabalho, relacionamento com colegas e gestores, além da remuneração.
Dessa forma, para especialistas em Recursos Humanos, se os dados estão muito abaixo do esperado, é preciso analisar o comportamento do indivíduo e uni-lo com o comportamento que a vaga exige, a fim de entender o que deve ser melhorado e o que está dando errado.