A recompensa financeira nem sempre é o primordial para manter a motivação de uma pessoa na vida profissional. O que o dinheiro não compra, como um ambiente de trabalho harmonioso, um plano de carreira e até mesmo a inteligência emocional por parte dos gestores, são tão importantes quanto o que pode ser contabilizado financeiramente, como o salário e participação de lucros.
Em um mundo cheio de possibilidades materiais que podem ser adquiridas através do dinheiro, as ações que estimulam as emoções positivas e trazem bem-estar e satisfação pessoal são fundamentais para manter a motivação, estimular o envolvimento e conseguir um bom desempenho dos colaboradores. Nesse contexto, o salário emocional se torna um grande aliado das corporações.
O salário emocional é um complemento à remuneração financeira, e pode ser definido como um “conjunto de incentivos emocionais que proporcionam um clima positivo e fazem com que os colaboradores se envolvam com a empresa, aumentando o comprometimento e a produtividade”.
A ideia é que todas as possibilidades de desenvolvimento e crescimento sejam oferecidas a todos, sem distinção. As empresas também devem ficar atentas para que exista equilíbrio entre o salário emocional e a remuneração financeira.
Incentivos que podem ser usados para formar o salário emocional
O principal benefício do salário emocional é criar um vínculo emocional com o colaborador, de modo que ele tenha o desejo de estar naquela organização, oferecendo o seu melhor.
– Ambiente de trabalho agradável e estimulante;
– Comunicação clara e ágil entre colaboradores e superiores;
– Programas de desenvolvimento de carreira;
– Programas de lazer como academia, formação de equipes esportivas e realização de atividades que se estendam às famílias dos colaboradores;
– Possibilidades reais de crescimento e estímulos a novos desafios;
– Transparência em relação aos objetivos da empresa;
– Programas de aprendizado;
– Flexibilidade na rotina organizacional;
– Tarefas direcionadas a explorar os talentos individuais;
– Programas e treinamentos que promovem autoconhecimento;
– Ações em datas comemorativas;
– Relação transparente entre empregado e empregador;
– Avaliações objetivas e diretas;
– Reconhecimento e feedbacks positivos;
– Atenção às necessidades profissionais e pessoais do colaborador;
– Programas e treinamentos motivacionais;
– Pesquisas de clima organizacional;
– Incentivo à construção de um Plano de Carreira;
– Aplicação de ferramentas de Psicologia Organizacional, tais como: mapeamento do perfil dos colaboradores e gestores, mapeamento dos modelos de gestão e realização de avaliações de desempenho.
Ao aplicar essas ações e oferecer um salário emocional satisfatório, as empresas garantem menor rotatividade de pessoas e mais resultados positivos. Todos ganham: a empresa que mantém um colaborador comprometido e produtivo, e o colaborador, que enxerga na empresa uma possibilidade de crescer pessoalmente e profissionalmente.