Passar em um concurso público é o sonho de grande parte dos brasileiros. A busca pela estabilidade e a segurança que esse tipo de serviço oferece é o principal atrativo para entrar na carreira pública. Porém, algumas carreiras específicas são mais procuradas do que outras devido aos salários e atividades exercidas. As principais são em órgãos como Receita Federal, Senado Federal, Polícia Federal, Polícia Civil, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Tribunais do país.
A carreira de fiscal é uma das mais cobiçadas por ser exigido apenas curso de graduação em qualquer área, por conta do salário e das condições de trabalho. Existem fiscais em três instâncias: federal, estadual e municipal. O auditor fiscal da Receita Federal faz inspeções em estabelecimentos comerciais, alfândegas, estações de trem, portos, aeroportos, rodovias e mercados. A remuneração inicial é de cerca de R$ 13 mil.
Na Receita Federal também trabalha o Analista Tributário, que auxilia o auditor nas suas funções. A remuneração inicial é de cerca de R$ 7 mil e tem como pré-requisito o diploma de graduação em qualquer área.
Ao fiscal estadual compete fiscalizar os tributos estaduais. Cada estado tem seus fiscais e a remuneração varia de um lugar para outro, mas mantém uma média de R$ 9 mil. O fiscal municipal fiscaliza os impostos do município, além de desenvolver estudos tributários e orientar os contribuintes quanto às obrigações fiscais. Assim como o fiscal estadual, sua remuneração varia. Em cidades como São Paulo, o salário gira em torno de R$ 10 mil.
As carreiras no Senado Federal também são cobiçadas pelos altos salários, que variam de R$ 13 mil a R$ 23 mil e pelo grande número de vagas. Além disso, o local é considerado excelente para trabalhar, os horários são flexíveis e tem-se a oportunidade de fazer viagens, entre outras vantagens.
Na Polícia Federal, os cargos são de Peritos e Delegados, com salários iniciais de cerca de R$ 13 mil, e de agentes, escrivães e papiloscopistas, com salários iniciais de cerca de R$ 7 mil. A carga horária semanal é de 40 horas. Para a função de delegado, exige-se a graduação em Direito. Para os cargos de perito, é necessário diploma de graduação específico na área de atuação. Os demais profissionais devem ter apenas o diploma de curso superior em qualquer área.