Devido à alta de 0,92% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em março, os economistas do mercado financeiro elevaram a estimativa do IPCA de 6,35% para 6,47% em 2014. Além disso, em relação ao ano de 2015, as expectativas dos especialistas para a taxa passaram de 5,84% para 6%. As projeções foram divulgadas no relatório Focus, emitido pelo Banco Central do Brasil (BC), documento atualizado no dia 11 de abril.
Provocando o aumento dos custos de produtos agrícolas como arroz, feijão, tomate, legumes e hortaliças e também de passagens aéreas, a subida do IPCA, tributação medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), representou a maior tarifa para o mês de março desde 2003, período em que o indicador atingiu a marca de 1,23%. Deste modo, o valor revelado se mostrou muito acima dos 0,47% registrados no terceiro mês de 2013 e, numa comparação com o primeiro trimestre do ano passado, alcançou a alta acumulada de 2,18%.
Considerado como a inflação real do País, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo analisa os dados de famílias, com renda entre 1 a 40 salários mínimos, espalhadas pelas cidades de São Paulo, Recife, Belém, Belo Horizonte, Rio de Janeiro Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Fortaleza, além do município de Goiânia e de Brasília.