De tempos em tempos surgem novas formas de buscar mais eficiência e melhores resultados nas empresas. Uma das últimas novidades neste sentido é a gestão compartilhada, que promete revolucionar a forma de lidar com equipes pelo mundo. Entenda melhor a seguir:
O que é gestão compartilhada?
Você provavelmente já ouviu falar neste conceito, mas em um contexto que trata da gestão pública e da reunião da sociedade civil em torno de um tema de interesse comum. Porém, a gestão compartilhada agora também está sendo aplicada na iniciativa privada e tem se mostrado uma excelente ferramenta para acelerar resultados.
O método funciona da seguinte maneira: sempre que alguma equipe, seja ela multidisciplinar ou não, precisa resolver um problema ou dar conta de um projeto, cria-se uma subequipe que ficará responsável pela gestão de todo processo. Como consequência, nada fica centralizado em uma só pessoa e as responsabilidades são divididas de acordo com a realidade de cada momento.
Para criar uma gestão compartilhada, portanto, o ideal é escolher líderes e gestores que tenham um know-how que esteja de acordo com cada etapa do projeto, garantindo assim mais velocidade para as atividades e facilidade na hora de indicar caminhos, tirar dúvidas e auxiliar o time na resolução total do projeto.
Podemos dizer, em outras palavras, que a gestão compartilhada consiste na união de forças para garantir ainda mais inteligência à equipe, fortalecendo o grupo e fazendo com que o resultado final tenha ainda mais qualidade. Isso sem falar que a união de gestores diferentes, com visões distintas a respeito de algo, o que pode garantir um projeto mais completo e com a cobertura de todas as possibilidades.
Gestão compartilhada: como funciona e quais as vantagens?
A gestão compartilhada é vantajosa oferece aos membros da equipe uma visão ainda mais ampla e completa a respeito do trabalho, projeto ou assunto em questão. Como consequência, não apenas os processos e resultados são aprimorados, mas a formação desses profissionais é complementada, deixando-os preparados para enfrentar novos desafios.
Quando bem aplicada, a gestão compartilhada pode ser um caminho muito interessante e vantajoso para empresas, mostrando que nem sempre é preciso aumentar os custos ou contratar mais pessoas para complementar as equipes e melhorar processos de trabalho. Muitas vezes, os líderes que podem estar à frente dos projetos já fazem parte da empresa, mas trabalham em departamentos que dificilmente interagiam.
Isso significa que alguém da equipe de logística, por exemplo, poderá atuar diretamente em projetos do departamento de marketing ou de recursos humanos. O importante é que o assunto em questão faça parte de seu cotidiano ou necessite de conhecimentos que estejam diretamente ligados ao que esta pessoa sabe fazer.
Vale destacar, por fim, que este tipo de estratégia não precisa ser fixa, podendo se formar sempre que algo importante surgir na empresa. Mas é preciso ficar atento e não perder o foco, pois a gestão compartilhada só funciona se todos os líderes e membros da equipe estiverem de acordo com um ponto em comum e souberem, sem sombra de dúvidas, qual é o principal objetivo desta união de forças.
O principal risco de uma gestão compartilhada, por outro lado, é a possibilidade de surgirem ideias divergentes demais e que acabem dificultando a conquista das metas, ao invés de garantir resultados mais claros e objetivos. Para evitar esta situação, é importante delimitar o escopo e acertar um documento único para o projeto, trabalhando e estimulando a sinergia empresarial.