Na opinião de quem está entrando no mercado de trabalho, quais atributos compõem um bom líder? Para obter essa resposta, o Nube – Núcleo Brasileiro de Estágios entrevistou mais de 16 mil jovens entre 15 e 26 anos. As respostas podem ajudar os líderes a entenderem melhor as expectativas dos futuros profissionais e como eles são vistos por essa nova geração.
Em primeiro lugar os entrevistados apontaram que um bom líder precisa “Saber motivar sua equipe”, com 68% ou 11.481 votos. Em segundo lugar vem “Tomar as melhores decisões”, com 14,5% (2.468), seguido de “Ter paciência para lidar com as pessoas”, (1.599 votos ou 9,5%) e, por último, “Ser ágil na resolução de problemas”, opção selecionada por 8% dos jovens, totalizando 1.402 votos.
Segundo o analista de treinamento do Nube, Marcelo Cunha, a postura apontada como a mais importante pelos entrevistados condiz com o atual cenário corporativo. “Se o estagiário não se sente bem em determinado espaço, rapidamente buscará outro. Logo, a felicidade individual é cada vez mais imediata e se tornou prioridade para os recém-chegados no universo do trabalho”, defende. “Portanto, na visão da geração Y e Z, um bom chefe será aquele capaz de contagiar a todos com desafios e atividades promissoras.”
Para ser assertivo nas decisões, o líder precisa saber interligar razão e emoção. Esta, segundo Marcelo, é uma mescla sábia para o ocupante desse cargo ter a confiança plena de seus funcionários. “Apenas cuidar do motivacional, sem apresentar conduções certeiras, fará a equipe se perguntar: estamos diante de um animador de torcidas ou de alguém com potencial de desenvolver o negócio? Portanto, é preciso ter essa medida certa e clara para todos”, diz.
Ao indicar que um bom líder precisa te paciência para lidar com as pessoas, os novos profissionais esperam que seus erros e acertos sejam apontados. Essa capacidade une-se à quarta, uma vez que identificar os obstáculos rapidamente, o líder mostra que está atento e pronto para ajudar. “O profissional que ocupa um cargo de liderança sabe como criar uma conexão emocional entre o time e a empresa”, comenta Cunha.