O número de desempregados sobe mês a mês, tirando o sono de quem perde a ocupação e se vê diante de um cenário econômico caótico. De acordo com dados do IBGE, divulgados no dia 30 de setembro, a taxa de desemprego no Brasil entre junho e agosto havia subido para 11,8%, totalizando 12 milhões de desempregados. Em 2015 essa taxa era de 8,7%.
Apesar de muitos sites de empregos e páginas no facebook divulgam diariamente vagas de emprego, ainda muitos desempregados. Mas, se há vagas, por que os selecionadores estão enfrentando tantas dificuldades para preenchê-las?
Para buscar essa resposta, a consultoria de educação corporativa AfferoLab publicou um novo estudo reunindo dados aprofundados sobre o assunto. A principal conclusão para tanto desemprego e vagas sem candidatos é que algumas das habilidades mais importantes, pelo menos sob o ponto de vista dos selecionadores, são as mais difíceis de achar.
Na pesquisa foram elaboradas uma lista com as habilidades mais procuradas e outra com as habilidades mais difíceis de serem encontradas. Confira a seguir:
Habilidades mais procuradas pelos selecionadores:
1 - Facilidade para se relacionar
2 - Facilidade de aprender
3 - Habilidade para comunicação oral e escrita
4 - Pensamento crítico
5 – Criatividade
6 - Resolução de problemas complexos
7 - Habilidade para trabalhar com diferentes culturas
8 - Atitude empreendedora
9 - Raciocínio lógico
10 - Habilidades matemáticas e numéricas
Habilidades mais difíceis de serem encontradas, de acordo com os selecionadores:
1 - Resolução de problemas complexos
2 - Pensamento crítico
3 - Atitude empreendedora
4 – Criatividade
5 - Habilidade para trabalhar com diferentes culturas
6 - Habilidade para comunicação oral e escrita
7 - Raciocínio lógico
8 - Facilidade para se relacionar
9 - Facilidade de aprender
10 - Habilidades matemáticas e numéricas
O levantamento ouviu 312 profissionais de diferentes empresas, entre abril e maio deste ano. A maioria era da área de Recursos Humanos (52,4%), 13,1% gestores e 10,7% da área de vendas e marketing. A grande parte dos entrevistados (55,4%) atua em organizações com até 500 funcionários e 20,3% em empresas com até 5000 funcionários.