Ao avaliar corretamente as habilidades dos funcionários de uma empresa, é possível entender quando é necessário exigir mais deles e quando eles estão aptos para abraçar novos desafios dentro de organização. Essas avaliações acontecem de maneira eficiente quando há uma boa gestão de pessoas.
Geralmente as empresas encontram certas dificuldades em avaliar seus times de colaboradores, manter a motivação deles e potencializar os resultados da empresa. E para agilizar e facilitar o processo existe o CHA, metodologia que reúne a tríade de competência: Conhecimento, Habilidade e Atitude.
Conhecimento é o saber teórico. É tudo o que se aprende em cursos, leituras e vivências, por exemplo.
Habilidade é o saber fazer, é o conhecimento teórico aplicado na prática. E vale lembrar que esta prática leva ao aperfeiçoamento contínuo.
Atitude é a ação, é o ato de colocar em prática o conhecimento e as habilidades que possui.
Esses três pilares precisam estar sempre conectados. Afinal de contas, de que adianta ter conhecimento e habilidades e não ter atitude?
Você já se perguntou como anda o seu CHA?
“Para você que está disponível no mercado de trabalho, em busca da sua primeira oportunidade ou está pensando em mudar de área ou até mesmo pleiteando um cargo de gestão, essa pergunta é fundamental”, alerta Juliana Barsotti, coordenadora de Recursos Humanos da TOP PEOPLE, empresa especializada em trade marketing e recrutamento e seleção.
Em meio à proporção desleal de currículos e vagas disponíveis no mercado, as empresas, com cada vez menos tempo para processos seletivos longos, estão fazendo uma triagem minuciosa, dando preferência aos profissionais que trazem em seus currículos conhecimentos e habilidades mais efetivos e abrangentes.
Quando os profissionais já estão atuando, a exigência das empresas é torná-los completos e inovadores. Porém, conforme explica Juliana, algumas características são próprias da nossa personalidade, favorecendo, ou não, o desenvolvimento de algumas competências. Além disso, o desenvolvimento profissional pode se dar por meio de uma mudança de estratégias e de técnicas de ensino e aprendizagem.
“Não adianta a organização ter um profissional sem inteligência emocional. Ele pode ter o conhecimento e habilidade, porém se não consegue se expressar em uma reunião ou ter um bom relacionamento interpessoal, isso implicará em resultados desfavoráveis para a empresa. Da mesma forma que o profissional pode ter muita atitude, porém, não ter o conhecimento técnico e nem a habilidade necessária para desempenhar determinada atividade”, comenta.
Desafios para empresas e funcionários
Cada etapa do CHA precisa ser analisada com atenção por empresas e funcionários. Os três pilares precisam andar juntos e o potencial de cada um deles necessita do empenho da empresa e do próprio funcionário.
O conhecimento, por exemplo, é adquirido por cada funcionário, mas ele só cresce se for compartilhado. Neste caso, cabe à empresa encontrar formas de difundir todo o conteúdo, instigando mais e mais colaboradores a buscarem informação.
A habilidade é outro grande desafio, uma vez que nem sempre o planejamento e a execução são desenvolvidos pela mesma pessoa. Para minimizar ruídos a comunicação entre os funcionários envolvidos em um projeto precisa ser clara e contínua. Dessa forma, quem planeja acompanha de perto a execução e quem executa consegue ter o respaldo direto de quem elaborou o conteúdo das tarefas.
Por fim, temos a atitude. Há muitos casos de profissionais que dominam o trabalho de maneira exemplar, mas não conseguem dar o primeiro passo para tornar tudo isso palpável. Ou seja, falta atitude. Esse ponto precisa ser observado pelas empresas, pois muitas vezes a atitude pode estar ligada à motivação.
Como podemos perceber, o conceito de CHA não é um conceito novo, mas sua forma de aplicação precisa ser planejada com atenção. Dessa forma, empresa e funcionários estarão satisfeitos e alinhados na busca por resultados verdadeiramente efetivos.