Segundo a nota técnica chamada de “O Custo Econômico dos Feriados”, produzida pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN), e publicada no dia 24 de fevereiro, as perdas ocasionadas pelos feriados nacionais e estaduais à indústria brasileiras poderão chegar a R$ 45,5 bilhões em 2014. De acordo com as estimativas da entidade, considerando tais prejuízos, a economia do País deixará de produzir até 3,6% do seu PIB (Produto Interno Bruto).
O levantamento contabiliza que de 8 a 12 dos feriados nacionais serão em dia de semana, incluindo o Carnaval, que entre feriado, pontos facultativos e emendas, teve início no dia 28 de fevereiro e terminou em 5 de março (dependendo da região), e em breve Dia do Trabalho (1º de maio) e Corpus Christi (19 de junho), ambas as datas marcadas para quintas-feiras.
Além disso, conforme o documento emitido pela FIRJAN, 30 dos 44 feriados estaduais cairão em dias úteis. Por outro lado, os feriados da Independência do Brasil (7 de setembro), Nossa Sra. Aparecida (12 de outubro), Finados (2 de novembro) e Proclamação da República (15 de novembro) ocorrerão em fins de semana.
Desta forma, com apenas um feriado estadual em dia de semana, São Paulo perderá até 3,2% do PIB industrial, cenário de prejuízos que afetará outros 14 estados, são eles: Bahia (R$ 2 bilhões); Ceará (R$ 796 milhões); Espírito Santo (R$ 1,2 bilhão); Mato Grosso (R$ 529 milhões); Pará (R$ 1,3 bilhão); Paraíba (R$ 310 milhões); Paraná (R$ 2,5 bilhões); Pernambuco (R$ 909 milhões); Piauí (R$ 176 milhões); Rio Grande do Norte (R$ 299 milhões); Rondônia (R$ 149 milhões); Santa Catarina (R$ 2,2 bilhões); Sergipe (R$ 295 milhões) e Tocantins (R$ 188 milhões).
Enquanto isso, a nota técnica afirma que cincos estados não terão feriados locais, mas que, porém, as perdas serão associadas aos oito feriados nacionais, como em: Goiás (R$ 990 milhões); Minas Gerais (R$ 4,5 bilhões); Mato Grosso do Sul (R$ 368 milhões); Rio Grande do Sul (R$ 2,8 bilhões) e Roraima (R$ 32 milhões). Deixando de produzir até 374 milhões de reais, o Distrito Federal compartilha a mesma situação.