Muitos motivos levam os contribuintes a caírem na famosa “malha fina”, processo feito pela Secretaria da Fazenda que revisa e compara as informações colocadas na declaração do contribuinte e o que realmente consta no sistema oficial. Para evitar a possibilidade de ter que refazer a declaração é bom analisar alguns tópicos antes de fazer pela primeira vez o levantamento dos custos e preencher os formulários.
Uma das orientações dadas pelo consultor da Confirp Contabilidade, Richard Domingos, é que os contribuintes, após entregarem a declaração, guardem os documentos por pelo menos seis anos, pois podem ser solicitados a qualquer momento pela Receita Federal, para eventual prestação recomendada.
Mas afinal, quais são as causas que levam os contribuintes a passarem pela malha fina? Veja os motivos segundo Richard Domingos:
1. Informar os rendimentos diferentes dos declarados pelos administradores ou imobiliárias;
2. Deixar de informar rendimentos recebidos ao longo do ano de negociações com empresas distintas;
3. Declarar incorretamente os dados do informe de rendimento, principalmente valores e CNPJ;
4. Informar despesas médicas diferente dos recibos;
5. Deixar de informar os rendimentos dos dependentes;
6. Não informar os rendimentos de aluguel recebidos ao longo de 12 meses.
Como uma empresa pode levar o colaborador à malha fina?
Para Domingos, três atitudes da corporação podem comprometer o funcionário – na condição de contribuinte – na hora de declarar o imposto de renda:
1. Deixar de repassar o IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte, referente ao colaborador;
2. Alterar o informe de rendimento na DIRF sem informar o funcionário;
3. Deixar de informar na DIRF ou declarar a informação no CPF incorreto.