Assim como qualquer fundo de investimento, os fundos atrelados à inflação são formados por uma comunhão de recursos, ou seja, pela união de vários investidores que não possuem personalidade jurídica.
As despesas geradas e os retornos são divididos entre todos, como em um condomínio, e o patrimônio desses fundos é divido em cotas. Quanto mais cotas um investidor tiver, mais remuneração e despesas caberão a ele.
O fundo de inflação é uma opção de investimento remunerada conforme os valores apurados na inflação de períodos específicos. Esses fundos, em geral, têm como benchmark os índices IMA-B, o IMA-B 5 e IMA-B 5+, porém há fundos que utilizam de outros índices, como o IPCA.
O benchmark é uma referência de mercado que serve para o investidor acompanhar o desempenho do seu investimento, avaliando se o resultado da aplicação está conforme o esperado. Já os IMA-B’s representam o Índice de Mercado ANBIMA, uma carteira de investimento teórico, composto por todos os títulos públicos negociados pelo Tesouro Nacional.
O objetivo dos fundos de inflação são superar o índice IMA-B ou suas variações, investindo prioritariamente em Notas do Tesouro Nacional tipo B (NTN-Bs) e em ativos de crédito privado indexados a inflação.
A rentabilidade dos fundos de inflação, no entanto, não se beneficia somente pelo aumento da expectativa de inflação, mas também está ligada a queda da expectativa do DI futuro, indicador relacionado com a taxa Selic, ou seja, a remuneração de um fundo de inflação depende também do retorno de investimentos mais seguros e conservadores.