Entre investidores e na Bovespa, é corriqueiro o uso da expressão blue chips. Mas afinal, o que são blue chips? O termo veio dos cassinos onde a ficha azul é a que representa o maior valor e por isso no mercado de ações elas são as consideradas de primeira linha, com alta liquidez.
As ações blue chips podem ser caracterizadas como as que possuem um crescimento sólido, direção eficiente, geração de receita e lucro, geração de ganhos para acionistas e bom relacionamento no mercado.
No geral, essas ações estão sempre atreladas a empresas de grande porte, bem estabelecidas e com boa reputação no mercado, tais como a Petrobras, Vale do Rio Doce, Gerdau e Banco do Brasil. Uma vez que estas empresas, em geral (mas não sempre), apresentarem as características acima.
Porém, a avaliação das blue chips é subjetiva, uma vez que não há uma lista oficial onde se possa consultar. Uma das formas de se obter um ranking de blue chip é através da observação das ações mais negociadas na bolsa. Geralmente, no topo da lista estão as tão procuradas ações blue chips.
Sendo assim, é recomendável observar as listas de ações mais negociadas de mais de um pregão. Desta forma dá para filtrar ações que subiram ao topo temporariamente devido a fatores que nada têm relação com os atributos de uma blue chip.
E por serem consideradas ações de qualidade, que oferecem melhor relação risco/retorno da bolsa, as blue chips são também as mais procuradas por investidores, e, logo, as mais caras. Mas vale ressaltar que, no mercado de ações, nenhuma operação está livre de riscos e o retorno nunca é garantido.
O ideal é pesquisar bem as empresas nas quais pretende colocar dinheiro, independente de elas serem blue chips. Pois mesmo empresas grandes como Petrobras e a Vale do Rio Doce vêm perdendo valor na Bolsa de Valores. Em janeiro, das 72 ações que compõem o Ibovespa, apenas dez subiram. E dentre as blue chips, Petrobras PN teve queda de quase 14% e Vale PNA recuou 8,34%.