Desde pequenos ouvimos que para termos um bom salário e emprego é preciso estudar muito. Bom, de fato nossos pais e professores estavam certos quando alertaram sobre a necessidade dos estudos para se conquistar uma melhor condição financeira no futuro. Hoje em dia é fácil perceber que altos cargos e salários são direcionados para profissionais que possuem uma educação mais qualificada, com pós-doutorado e mestrado, por exemplo… E não é só percepção não, é fato comprovado.
Segundo estudo da Produtive Carreira e Conexões, o mercado entre janeiro e julho de 2015 valorizou ainda mais os profissionais que investiram no aperfeiçoamento educacional. Neste período houve um aumento de 21,4% (em relação ao mesmo período em 2014) na remuneração média recebida por pessoas que possuem mestrado, saltando de R$ 13.804 para R$ 17. 561.
“Não é novidade que a pós-graduação deixou de ser um diferencial no mercado já faz algum tempo. Hoje é esperado que o profissional tenha ao menos uma pós em seu currículo. O mestrado e, em alguns casos, o doutorado, de fato são o que têm feito com que os profissionais se destaquem. O mercado tem valorizado muito esse investimento na capacitação e o resultado deste levantamento traduz claramente o quanto as empresas precisam de profissionais integrados com o mercado e a academia”, complementou o CEO da Produtive, Rafael Souto.
Além da remuneração padrão que recebem nas empresas, uma característica interessante de profissionais com mais estudo é que estes homens e mulheres têm conseguido fontes alternativas de renda além do trabalho principal. “Sem contar a valorização no mundo empresarial. Quem possui mestrado ou doutorado tem a possibilidade de investir na carreira acadêmica, seja full time, seja conciliando as aulas com uma boa posição em uma organização”, acrescenta Souto.
Diferenças: pós-graduação X graduação
A mesma pesquisa revelou que profissionais com pós-graduação tiveram aumento de 12,4% em um ano, passando de R$ 9.306 para atuais R$ 10.620. Estudo revelou que executivos com mais de uma pós-graduação tiveram 14,6% de aumento, passando de R$ 12.801 para R$ 14.989. Em contrapartida, aqueles profissionais que possuem “somente” graduação tiveram um aumento de 4,6% em seus rendimentos, passando de R$ 5.812 para R$ 6.096.
“A valorização dos profissionais que seguem se atualizando é fruto da hiperespecialização. Esta é uma tendência contemporânea. As empresas precisam de pessoas com formação sólida e foco no que fazem. Conhecimento e profundidade teórica são essenciais para isso”, finalizou Rafael Souto.