Divulgado no dia 21 de janeiro, o estudo Global Employment Trends (Tendências Mundiais de Emprego, numa tradução do inglês) 2014, produzido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), apontou que a parcela de jovens conhecida como “nem-nem” (que não trabalham, nem estudam) tem crescido significativamente, considerando o período de 2007 até agora. Para obter tal resultado, o relatório pesquisou indivíduos de 15 a 29 anos em 40 países e registrou a ocorrência deste fenômeno em 30 nações.
Desta forma, em 2013, aproximadamente 74,5 milhões de jovens estavam sem trabalho, ou seja, 700 mil pessoas a mais do que foi registrado pela Organização Internacional do Trabalho em 2012. Segundo a OIT, Turquia (39%), Macedônia (32%), Israel (27,5%), México (25%) e Bulgária (25%) são os cinco territórios mais atingidos por este efeito. Entretanto, logo na sequência, Espanha (24%), Itália (23,5%), Grécia (22%), Irlanda (21,5%) e Brasil (19,5%) apresentam taxas preocupantes de desemprego.
Consolidado nos Estados Unidos, o termo NEET’s (neither in employment, nor in education or training), que foi abrasileirado para “nem-nem”, é utilizado para classificar moças e rapazes (de 15 a 29 anos) que não possuem qualquer tipo de ocupação, uma condição crítica que tem se mostrado uma tendência mundial.