Superávit expressa um momento em que um país exportou mais do que importou. Assim, entrou mais dinheiro no país do que a quantia que saiu por meio de importações. Por outro lado, déficit acontece quando os valores das importações superam o das exportações. Portanto, designa um saldo negativo em que se gasta mais do que se ganha.
Em oposição um a outro, superávit é um fator positivo da economia, mostra que o país está vendendo mais do que comprando, o que significa um lucro que será investido no próprio sistema econômico. Já o déficit demonstra que o país está gastando mais do que produzindo, comprando mais do que vendendo e criando uma dívida. O déficit pode tanto ocorrer devido a gastos excessivos promovidos por uma má administração, quanto de forma intencional.
Um déficit intencional é gerado para se criar um orçamento cíclico ou realimentado, que consiste em criar déficits nos momentos em que a economia não vai bem, aquecendo-a. Quando ela se estabiliza, o governo cobra mais impostos para acumular dinheiro, o que causa uma nova queda econômica. O objetivo é manipular a economia de acordo com o que é interessante para o país.
Com relação ao superávit, pode existir em duas formas: nominal e primário. O primário resulta da subtração entre o valor ganho, receita e a despesa, não incluindo os juros de dívidas públicas. Se o resultado for positivo, o lucro é usado para pagamento de dívidas internas.
Se, por outro lado, o lucro for suficiente para o pagamento dos juros das dívidas, será empregado para quitar toda dívida, diminuindo-a. Nesse caso é chamado de superávit nominal, ou seja, usado para quitação de dívidas públicas.