Mesmo com a crise econômica existem algumas áreas que se destacam como pagadoras de bons salários a seus empregados. Em tempos difíceis, é interessante ficar de olho nessas áreas e analisar se não vale a pena investir em formação profissional voltada para elas.
Segundo uma pesquisa lançada pela Catho, que leva em conta os últimos 12 meses, uma das maiores empresas de recrutamento do país, o setor que melhor pagou esse ano foi o de instituições financeiras, seguros e corretoras, com salários 166,8% acima da média nacional, que é de R$ 2.113,00. Em segundo lugar ficou o segmento de fabricação de equipamentos de transporte, com salários 85,1% maiores que a média brasileira. E em terceiro ficou o setor de mineração, extração de óleo e gás, com uma média 62,8% maior.
O fator que a pesquisa destaca para as altas médias das áreas apontadas é a escolaridade e o preparo dos profissionais atuantes. Quanto maior é o nível de escolaridade, maior é o salário do profissional. Em cargos de diretoria, profissionais que possuem o nível superior incompleto têm médias salariais de R$ 12.956,23. Já quando o profissional possui mestrado ou doutorado, esse valor sobe para R$ 16.901,84. O incremento salarial neste cargo pode chegar a até 22,5% para profissionais que buscam especializações.
Os cargos de supervisão também apresentam diferenças salariais com médias de R$ 2.570,85 para quem não possui ensino superior completo e R$ 5.172,58 para quem já é mestre ou doutor. Outros cursos e capacitações também contam como diferenciais na hora de analisar os salários. Entre assistentes, auxiliares e operacionais, quem têm inglês fluente ganha 19% a mais. Em cargos de supervisão, o índice chega a 51% e na coordenação, a 62% de melhoria.
Confira as dez áreas com maiores salários do Brasil:
1) Instituições financeiras, seguros e corretoras: 166,8% acima da média nacional
2) Fabricação de equipamentos e transporte: 85,1% acima da média nacional
3) Mineração, extração de óleo e gás: 62,8% acima da média nacional
4) Indústria automotiva: 41,7% acima da média nacional
5) Indústria farmacêutica/cosméticos: 35,4% acima da média nacional
6) Fabricação de papel e similares: 24,9% acima da média nacional
7) Fabricação de equipamentos elétricos e eletroeletrônicos: 24,1% acima da média nacional
8) Indústria metalúrgica de metal primário (aço, ferro e alumínio): 20,1% acima da média nacional
9) Incorporadora e imobiliária: 18,9% acima da média nacional
10) Saúde e hospitalar (laboratórios, hospitais, análises clínicas, assistência médica): 16,4% acima da média nacional