No Brasil, viver apenas com o salário mínimo não é tarefa fácil. Porém, muitos brasileiros conseguem fazer um verdadeiro malabarismo para chegar ao final do mês e conseguir pagar as contas recebendo apenas R$ 724, que equivale a R$ 3,29 por hora. Quem vive em Luxemburgo tem uma situação diferente. Lá o trabalhador recebe o maior salário mínimo do mundo – 1.921,03 euros, o equivalente a mais ou menos R$ 6.095.
O segundo país que melhor paga é a Austrália: lá, o valor por hora do mínimo e de US$ 15,20 (o que equivale a cerca de R$ 5.590 por mês). Já a França, terceira colocada no ranking, paga ao trabalhador US$ 12,40 por hora. Este valor é 9 vezes maior do que no Brasil. Em sua maioria, o ranking é composto por países europeus, sendo que no topo ainda figuram Bélgica, Irlanda e Nova Zelândia, com salários mínimos em torno dos R$ 4 mil.
Já na Holanda, desde 2012, está em vigor um salário mínimo que varia conforme a idade. Jovens entre 15 e 22 anos podem ganhar entre R$ 670 e R$ 3.100 por mês. No entanto, todos os trabalhadores acima de 23 anos recebem mensalmente aproximadamente R$ 4.700.
O Canadá por sua vez garante uma remuneração de US$ 9,80 por hora. Ao final de um ano a soma dos salários equivale a US$ 24.812 (ou R$ 57 mil). Enquanto isso, o Reino Unido tem como remuneração anual para os trabalhadores US$ 19.674 (ou R$ 45 mil).
E do lado asiático, o Japão é o país que mais paga. Ainda que haja uma considerável diferença entre as zonas rurais e urbana, o salário mínimo mensal japonês pode ir dos 104.320 ienes (R$ 2.377), em Shimane, aos 136.000 ienes (R$ 3.100) em Tóquio.
Vale lembrar que apesar desses expansivos valores mostrados acima, nesses países o custo de vida também é mais alto, fato que se reflete nos salários aplicados. Por isso, é importante levar em consideração o poder de compra. Uma curiosidade é que importantes economias como Alemanha, Itália ou Suíça ainda não têm um salário mínimo estabelecido.