Geralmente quando falamos em depreciação de determinado bem, nos referimos à desvalorização, ao custo ou despesa resultante de diversos fatores, como desgaste ou obsolescência de ativos imobilizados. Precisamos entender o que significa depreciação nas diversas áreas em que o termo é utilizado.
Na área contábil entende-se o que é depreciação pelas técnicas contábeis que visam atender às exigências fiscais quanto à dedução do imposto de renda das empresas, a fim de que os bens utilizados por ela sejam substituídos no descarte e fazendo-a poupar recursos que seriam distribuídos monetariamente aos sócios e acionistas, já que dessa forma o lucro contábil é reduzido do patrimônio pela depreciação.
Os principais elementos que fazem parte do ativo de uma empresa e que estão sujeitos à depreciação são os imobilizados – equipamentos, máquinas, veículos, instalações, móveis, imóveis – as existências – matérias-primas, mercadorias – e os títulos negociáveis – ações.
Mas no mercado de câmbio também é utilizado o termo depreciação, o que é traduzido como a diminuição da cotação de uma moeda nacional diante de outras moedas; ou seja, está relacionada à oferta e procura da moeda em causa. Isso está relacionado ao funcionamento normal dos mercados no país, quando as autoridades monetárias locais não interferem nesse processo; este fenômeno é o oposto de apreciação.
Geralmente este conceito está ligado à desvalorização de uma moeda frente à outra, porém isso ocorre quando as autoridades monetárias do país interferem voluntariamente para que isso aconteça.
E por fim, o conceito de depreciação também é utilizado quando fala-se em poder de compra associado ao fenômeno de inflação, quando o poder de compra dos agentes econômicos diminui frente ao aumento do nível de preços – o que leva à depreciação da unidade monetária do país.