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Pokémon GO: 69% dos profissionais dos EUA brincam com aplicativo durante expediente

Pesquisa da Forbes revela que funcionários passam pelo menos uma hora de trabalho jogando

Reprodução / Facebook De acordo com pesquisa, app melhorou o humor dos funcionários.

A febre que tomou conta de países como Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália em julho deste ano chegou ao Brasil no dia 03 de agosto e promete causar a mesma reação entre os brasileiros. E nem durante o expediente o Pokémon GO é deixado de lado. De acordo com pesquisa da revista Forbes, 69% dos profissionais jogam durante o horário de trabalho. Foram entrevistadas 66.159 pessoas entre 15 e 19 de julho.

Pelos resultados, 21 mil pessoas, ou seja, quase um terço, revelaram que perdem mais de uma hora caçando Pokémons. Dessas, somente 3 mil disseram que foram repreendidos pelos seus chefes. Por outro lado, metade dos entrevistados disseram que o aplicativo ajudou a estreitar relações com os líderes e demais colegas de trabalho, uma vez que “febre” foi compartilhada entre eles.

Mas nem todo mundo caça Pokémons durante o expediente. Cerca de 20 mil pessoas disseram que usam o intervalo do almoço para brincar com o aplicativo.

E para quem pensa que o jogo pode virar desculpa para atrasar a entrega de tarefas, a pesquisa da Forbes mostra o contrário. Pelo menos 80% entrevistados disseram que passaram a entregar mais resultados depois que baixaram o aplicativo e um terço disse que passou a trabalhar muito mais. Os possíveis motivos são o aumento do bom humor e do clima positivo do ambiente de trabalho, que impactam positivamente a produtividade.

Vale lembrar que o jogo, pelo menos nos Estados Unidos, atraiu bastante o público feminino. Dados do instituto de pesquisa SurveyMonkey revelou que 63% dos jogadores são do sexo feminino. Além disso, 46% do público que brinca com o app têm entre 18 e 29 anos e 25% têm entre 30 e 50 anos.

Pokémon GO: o que é?

Desenvolvido pela Niantic, o Pokémon GO é um aplicativo que pode ser baixado pelas lojas da Apple e do Google. O game gratuito de smartphones usa realidade aumentada para trazer os monstros da Nintendo do mundo virtual para o real.

A dinâmica do jogo é caçar, capturar e treinar todos os 151 pokémons. Mas para isso o jogador precisa se locomover e usar a função GPS para localizar as criaturas.
Inicialmente, o jogo ficou disponível apenas na Apple Store dos Estados Unidos e desde o dia 03 de agosto está disponível nas lojas brasileiras do Google e da Apple.

Aplicativo abre oportunidades de trabalho

A criatividade do povo brasileiro tem se aliado à chegada do aplicativo. Com isso, já tem gente tentando sair do desemprego oferecendo aos jogadores tours pela cidade para ajudar a caçar pokémons.

Até empresas com vagas abertas para estágios estão em busca de caçadores de Pokémons. A plataforma GetNinjas, por exemplo, tem oportunidades em Business Intelligence (B.I.) e em Performance Digital. O candidato deve cursar engenharia, matemática ou física, ter boa capacidade de interpretar dados numéricos e históricos, interesse em aprender programação/lógica e SQL e auxiliar no planejamento estratégico da área.

Outra exigência é ter o app Pokémon GO instalado e uma Pokédex completa com uma geração Pokémon. “A GetNinjas tem em seu DNA a contemporaneidade, sem deixar de pensar no futuro que a realidade aumentada pode agregar para os nossos negócios. Estudantes que estão de olho nas possibilidades que a febre Pokémon GO tem a oferecer serão reconhecidos profissionalmente por aqui”, conta Eduardo L’Hotellier, CEO e fundador da plataforma.

Outra boa oportunidade para quem já virou mestre no app é tentar uma vaga na startup StarOfService. As vagas são para jogadores profissionais dispostos a dar treinamento de Pokémon Go por meio da plataforma. Eles devem saber ajudar os usuários a passar de nível, capturar ginásios de um concorrente e chocar ovos.

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