Líderes que pretendem influenciar pessoas, desenvolver talentos, formar equipes de alto impacto e obter resultados positivos, sem dúvida precisam rever suas atitudes, especialmente as destacadas a seguir:
1.Prezar mais por produtividade
Apesar das mudanças nas formas de trabalho, grande parte das organizações ainda mensura um bom desempenho profissional pelo tempo que o colaborador passa no escritório. Esse indicador é cada vez mais questionável, até porque há muito “face time”, expressão usada para designar uma cultura de gastar o tempo só para sair no horário “bem visto” pelos demais.
Horários flexíveis, metas e atividades claramente especificadas e feedbacks contínuos fazem parte de uma cultura de trabalho focada em produtividade e não em horas de trabalho cumpridas.
2.Definir objetivos claros constantemente
Isso reduz a importância do tempo e da forma como os colaboradores exercem suas atividades, minimiza a força da hierarquia e propicia uma gestão mais horizontal, uma forte tendência em gestão. Para que isso funcione bem, o líder deve negociar com sua equipe objetivos claros, específicos, com etapas pré-definidas e atingíveis para que o colaborador saiba o que precisa ser feito e para quando.
Nesse arranjo, é necessário definir estratégias de acompanhamento em etapas intermediárias da execução das atividades (via relatórios, calls ou reuniões periódicas). Além disso, é preciso praticar a comunicação eficaz e eficiente da equipe, a transparência na execução das atividades e a melhoria contínua da dinâmica de trabalho.
3.Usar as tecnologias a favor da liderança
O líder precisa estar acessível a seus colaboradores, ainda mais quando o face a face é menos frequente, no caso de equipes territorialmente distribuídas e/ou em regimes de home office. A boa notícia é que estão disponíveis uma infinidade de tecnologias para manter as pessoas distantes próximas, sejam os programas e aplicativos de comunicação, como Skype ou Whatsapp, ou os aplicativos colaborativos de gestão de conteúdos e ações, como o Evernote, Asana, Quip, Podio ou Weekdone ou os já clássicos e-mails telefonemas.
O alerta é que todas essas ferramentas precisam ser bem gerenciadas pelo líder, que é o espelho para a forma de usar esses recursos. Por exemplo, se ele cria um grupo de whatsapp com os membros da equipe, mas não estimula a troca de mensagens condizentes com os objetivos de trabalho ou pouco participa do grupo, o líder não pode considerar que está usando efetivamente a tecnologia a favor do desempenho da equipe e do exercício da liderança.
Por esse motivo, a pró-atividade e as habilidades comunicativas do líder são essenciais para otimizar o uso das tecnologias.