Isto não é um texto motivacional. Acredito firmemente que qualquer pessoa que tenha suas funções cerebrais normais seja capaz de aprender inglês, contanto que algumas coisas sejam sabidas a priori. Segue uma listinha:
Não é uma competição!
Não se deixe intimidar porque o colega de trabalho, o filho, o primo, etc., fala inglês bem! A pressão e a carga emocional não ajudam em nada. O que ajuda é você ter um interesse genuíno na língua e no que pode ser feito por meio dela.
Entre num acordo com o tempo
Nenhuma escola de inglês é cientificamente capaz de determinar em quanto tempo, exatamente, cada um de seus alunos vai atingir o nível B2, por exemplo. Há somente estimativas. Quem consegue os melhores rendimentos para o investimento que faz no inglês é quem mergulha com paixão e tranquilidade. Quando é assim, sempre é rápido. E o aluno sente que é rápido.
Uma língua não é o espelho da outra
De modo geral, comunicamos os mesmos conceitos em qualquer idioma. Mas não fazemos isso com as mesmas palavras. Ou seja, não traduzimos literalmente. Entender outro idioma envolve compreender que a língua portuguesa é um código que simboliza nossas intenções. E quando ouvimos português, decodificamos a língua para compreender os conceitos. Um outro código terá outras regras e usará palavras diferentes. O português só serve de base no começo. Há que se ter paciência e humildade para construir um vocabulário novo e uma sintaxe nova, em inglês. Tenha calma, no começo é possível se sentir como um adulto preso no corpo de uma criança que não sabe dizer nada. Pode ser um pouco angustiante, mas é normal. Abrace!
Não tenha preconceito com a própria maneira de falar
Quem estuda PLE (português como língua estrangeira), sabe que os alunos estrangeiros que vêm ao Brasil são confrontados pela seguinte realidade: existe um português padrão e um português nativo. As variações do português nativo do Brasil são muitas, a gramática e o vocabulário mudam. Apesar de o português padrão ser a língua oficial do mercado de trabalho e das instituições, a grande maioria dos brasileiros precisa aprender a sua chamada gramática normativa quase como se fosse uma segunda língua, pois não é a variedade falada pela família, no bairro de origem, etc. Mas não há certo e errado, há apropriado e inapropriado dependendo do contexto. Ninguém é mais inteligente porque fala a língua de forma mais gramaticalmente escolar. Se você já é capaz de adaptar a sua própria língua quando necessário, você pode aprender inglês também!
Morar fora não é um pré-requisito
É claro que a experiência internacional pode ser um grande diferencial na vida de quem precisa aprender inglês. Mas com toda a exposição à língua que existe hoje em dia, todas as publicações, os conteúdos online, os filmes, a música, e os outros falantes de língua, é possível praticamente viver uma vida em inglês sem mudar a sua rotina. Conheci grandes professores de inglês que nunca moraram fora e alunos que foram do nível zero à fluência normal sem sair de São Paulo. São alunos que participam normalmente de conferências telefônicas, palestras e conversas informais em inglês. Eles chegaram ao nível avançado por meio do bom e velho interesse, o que os levou à dedicação ideal, aquela que não é forçada.
Independentemente da sua idade e do seu nível de instrução, você pode aprender inglês sim! É só não se desesperar e aprender a gostar do novo hábito.
Good luck with your studies!
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