Dizem que Adão comeu a maçã e foi expulso do paraíso com a sua esposa, Eva. Como pena pelo seu crime, teria que, diferente do que combinado inicialmente, ganhar seu alimento através do seu próprio suor… Nasce então, pela primeira vez na história, uma menção ao trabalho.
O trabalho, teoricamente, nasceu de um punição. E, de alguma forma, é uma herança passada de pai para filho ao longo de todos esse anos. Mas, cabem algumas reflexões: será mesmo que o trabalho é um castigo? Será que deve ser assim? Seria o trabalho um mal necessário?
Será essa uma premissa verdadeira? Algumas pesquisas dizem que, hoje, aproximadamente 86% das pessoas não estão felizes no que fazem. Mas, insisto: deve ser realmente assim?
O que acontece é que, de uma forma quase natural, acabamos mergulhando em projetos que não são verdadeiramente os nossos, nos adequando a eles em função da remuneração e comodidade que nos proporcionam. Pode parecer meio óbvio o que estou levantando, mas, algumas vezes, a correria e o “seguir a manada” fazem com que a gente não tenha absoluta clareza sobre isto.
Hoje, um grande número de pessoas trabalha para realizar a paixão de terceiros e não as suas próprias paixões.
O trabalho acaba sendo uma simples forma de se remunerar, ou seja, de trocar por dinheiro as horas que são investidas para a realização das metas/sonhos dos nossos chefes.
É claro que qualquer um pode ser feliz fazendo isso! Se existe um alinhamento de propósitos, isso é possível. Se a pessoa consegue realizar a sua missão maior dentro de um negócio de um terceiro: Bingo!!!! Nada melhor! A convergência dos objetivos das pessoas faz com que os resultados sejam ainda maiores.
Mas, na realidade, na maioria das vezes esses interesses não convergem. E é daí que começa a “Síndrome do Fantástico” e/ou a comemoração pela sextas-feiras.
Estar alinhado com a sua paixão e ser remunerado por ela é um alicerce fundamental para que se aumente o nível de felicidade!
Temos o poder da decisão: acordamos para realizar os nossos sonhos ou somos contratados para trabalhar nos sonhos dos outros!
Empreender pode ser um bom caminho para que se tenha a vida alinhada com a paixão! Achar esse destino e caminhar de forma planejada em relação a ele pode ser um grande diferencial profissional e pessoal.
E você? Está vivendo uma vida alinhada com a sua paixão? Seu trabalho lhe proporciona isso? Se você realmente vivesse para remunerar a sua paixão, o que realmente faria?