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O fim do RH

© Depositphotos.com / Wavebreakmedia Um líder que abraça e sabe transmitir a cultura da empresa para sua equipe faz u papel de um gestor de RH.

Estive, há pouco tempo, em uma reunião com alguns empresários. Ouvi deles o quanto seus respectivos processos de recrutamento e seleção melhoraram com a contratação de um profissional de Recursos Humanos.

Recursos Humanos é um setor extremamente estratégico dentro das empresas! Mas, isso já não é novidade para ninguém.

Ele traz para as empresas algumas competências que, muitas vezes, não encontramos em profissionais que não tenham preparo para certas funções. Algumas vezes, acrescentam uma qualidade substancial a alguns processos dentro das companhias.

Porém, se limitar a isso é muito pouco e esse papel merece algo além!

Empresas fortes devem ter muito mais do que um grande gestor de Recursos Humanos. Empresas fortes devem ter um time de líderes de alta performance que seja propagador e atuante em um cultura profunda de Recursos Humanos.

Em uma empresa ideal, nem deveria existir a figura de um gestor de RH. Isso mesmo! Em uma empresa com uma cultura de Recursos Humanos forte e bem implantada, os líderes seriam os principais representantes deste “setor” e levariam esta bandeira para todos os níveis da companhia, agindo como disseminadores.

Pelas empresas que passei sempre divulguei esse conceito. Sempre disse que todos nós somos o RH. Sempre dividi decisões e responsabilidades com todo o time executivo e de liderança. O resultado mais expressivo dessa atuação: Empresas Great Place to Work (GPTW), Gestões Descentralizadas, pessoas realmente comprometidas com os objetivos da empresa, metas batidas e empreendedores felizes. Simples assim!

Levando- se em conta que as empresas são feitas de pessoas, os “Líderes RH” ou os “Líderes Coaches” fazem uma diferença bastante significativa no caminho e no resultado das empresas.

No passado, muitas vezes alguns executivos me questionavam sobre este conceito. Eles me diziam que eu colocava em risco a minha própria função, o meu emprego. E, em tom de brincadeira, respondia a eles que sim e que era exatamente o que colocava em risco! Mas, não me preocupava com isto pois, provavelmente, se ele não seguisse a tendência do “Líder RH” ou “Líder Coach”, eu teria que continuar ocupando o seu lugar.

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