A cada dia são desenvolvidos vários sistemas informatizados capazes de realizar tarefas antes feitas por humanos e muitos empregos são ameaçados com essa constante automatização. Porém, o site norte-americano NPR fez um levantamento das profissões que dificilmente serão atingidas, com base em dados de uma pesquisa da Universidade de Oxford. Dessa forma, os especialistas classificaram empregos em 21 indústrias sob nove possíveis aspectos, entre eles inteligência, negociação, capacidade de ajudar o próximo e de caber em espaços pequenos.
O estudo revelou que o técnico de Ciência Forense ocupa a 25ª colocação, com apenas 1% de chance de automatização, seguido por maquiador (1%), engenheiro mecânico (1,1%), guarda florestal (0,8%) e antropologista/arqueólogo (0,8%).
Profissões como professor de Ensino Médio e padre (ambos com 0,8%) fazem parte do grupo em que é imprescindível a presença humana. Em 18º lugar está o gerente de serviços sociais (0,7%), seguido de gerente de serviço de saúde e medicina (0,7%).
Na área da educação, tanto o curador como o professor de pré-escola possuem 0,7% de chance de serem substituídos por máquinas, valor parecido ao do analista de sistemas de computação, com 0,6%.
Já o gestor de Educação figura na 13ª colocação, seguido de cientista médico e psicólogo clínico. Pedicure e cenógrafo são outras profissões em que dificilmente as máquinas vão ganhar espaço. Todas estas carreiras apresentam 0,5% na pesquisa.
Por sua vez, professor de Ensino Fundamental, coreógrafo e cirurgião buco-maxilo-facial têm apenas 0,4% de possibilidade de automatização.
A área da saúde é uma das que menos deve ser afetada pelas máquinas. Tanto que o nutricionista, responsável pelo equilíbrio da alimentação, aparece em 5º lugar (0,4%), seguido de cirurgião e dentista, que ocupam respectivamente a 4ª e 3ª colocação (ambos com 0,4%).
O levantamento indica ainda o assistente social na 2ª posição (0,3%) e, no topo, figura o terapeuta ocupacional, também com apenas 0,3% de chances de ter o trabalho substituído por robôs.