Nenhuma empresa está sozinha no mercado. Todas as organizações contam com concorrentes diretos ou indiretos que, de alguma forma, têm a sua influência sobre o negócio. O benchmarking é exatamente uma ferramenta de gestão que visa observar os concorrentes de modo estratégico, buscando identificar as suas melhores práticas e fragilidades para o desenvolvimento de diferenciais competitivos.
Não se trata de descobrir as práticas do outro para copiá-las, pelo contrário, fazer benchmarking é uma maneira de compreender melhor as próprias fortalezas e necessidades, partindo de uma comparação assertiva com as escolhas realizadas pelos concorrentes. Todos estes fatores, juntos, fornecem um quadro mais amplo e que possibilita a tomada de decisões mais sofisticadas do que seria possível, observando apenas as próprias atividades.
Outro objetivo importante do benchmarking é possibilitar a empresa de perceber se esta alinhada com as práticas que são consideradas as melhores em seu mercado de atuação. Ou se, de alguma maneira, esta adotando políticas internas obsoletas e/ou inadequadas. Mesmo buscando unicidade, existe um ponto de equilíbrio dentro do qual as organizações de um mesmo setor precisam estar para serem consideradas de qualidade. Entender as características práticas deste ponto de equilíbrio é outra função do benchmarking.
É possível afirmar, portanto, que o benchmarking busca utilizar inteligência estratégica em busca de vantagens competitivas. Por isso, além de avaliar a atividade de concorrentes, ele também é aplicado para avaliar a satisfação dos clientes quanto aos produtos e serviços da própria empresa. Quanto mais consciente estiver de suas próprias falhas, mais a organização conseguirá entender mais nitidamente seu verdadeiro posicionamento no mercado. E melhor poderá tomar decisões para adotar a dianteira em relação aos concorrentes.