A estrutura das empresas com base na estrutura convencional, hierarquizada ou verticalizada em forma de pirâmide, muito comum no século XX, está, aos poucos, perdendo espaço para um novo modelo de organização.
O mercado atual pede que as informações sejam compartilhadas entre as equipes e não há tempo para manter segredos bem escondidos sobre projetos. Não há a monopolização do conhecimento e a opinião dos funcionários é valorizada durante o processo de criação.
Gestão e Organização Horizontal
Com a transformação do mercado de trabalho, é importante que a empresa consiga acompanhar essa tendência. O modelo de gestão horizontal, mais participativa, veio para contrapor o modelo de gestão vertical, no qual há a valorização da hierarquia.
O conceito é moderno e visa que as empresas estejam abertas para permitir que os funcionários desenvolvam projetos em colaboração com demais colegas de trabalho, possuam autônima para definir horários e metas, e tenham espaço para expor suas opiniões sem gerar qualquer constrangimento ou ressentimento dentro da empresa.
Com o avanço da competitividade entre as companhias, é indispensável ter profissionais com liberdade para inovar e buscar novas soluções para executar determinadas tarefas e, assim, agregar valor à marca.
Empresas que empregam o conceito de gestão e organização horizontal
Empresas de grande porte são famosas por empregar a gestão e organização horizontal em seu modelo de negócio. As empresas de Tecnologia da Informação (TI) são pioneiras nesse assunto.
Talvez a mais famosa delas seja o Google, cujo método de gestão é copiado por empresas de todos os portes ao redor do mundo. A Valve Corporation, empresa do ramo de games e a companhia de desenvolvimento de software, GitHub, são outros exemplos de empresas que seguem esse modelo de gestão.
O Brasil também não fica de fora dessa tendência. A Semco, fabricante de equipamentos, foi uma das primeiras empresas do país a utilizar o modelo de gestão participativa nos anos 80.