Mais do que comandar uma equipe, liderar é inspirar pessoas. O ditado “Faça o que eu digo e não faça o que eu faço” traduz o comportamento que muitos líderes tomam. Uma situação conhecida é pedir a todos que trabalhem até mais tarde e não respeitar o combinado. Em meio a isso surge a pergunta: como deve agir um líder?
Independentemente da situação, ver alguém a dizer uma coisa e a fazer outra, gera um sentimento semelhante ao de sermos traídos, o que pode ser destrutivo. Por isso é importante liderar pelo exemplo.
Em contrapartida, quando as pessoas olham para si e dizem “Se ele consegue, eu também consigo”, isso é um reflexo positivo de que será mais fácil para os outros o seguirem.
Os bons líderes incentivam as suas equipas com entusiasmo, inspiração, confiança e visão. Eles devem ser positivos mesmo quando as coisas não vão bem, mas a verdade deve ser comunicada. E assim fornecer o foco e o encorajamento para fazer a organização seguir em frente.
Porém, muitas vezes os líderes estão tão concentrados nas metas e nos objetivos que acabam por deixar de lado a troca de ideias com as outras pessoas. Este é um erro grave porque gera um descontentamento e desconfiança com os que estão a sua volta.
Quem ocupa o cargo de líder deve ter a capacidade de ensinar e de aprender. Ouvir o que os funcionários pensam, quais são as motivações, se há ideias para um novo projeto e se atentar com a forma como trata as pessoas, não tendo arrogância.
Pois os trabalhadores devem ter como espelho aquele que os dirige. Possuindo o exemplo e um dia quem sabe querer ocupar aquele posto. Liderar é mais inspirar do que simplesmente dar ordens.
Outro ponto de como deve agir um líder é a questão da crítica e do feedback. Há uma diferença entre os dois: ao criticar, apenas é apontado o que está errado; já o feedback aponta o erro e mostra os pontos a melhorar. Ou mesmo pode ser um elogio. No geral, o feedback tem como função ajudar a pessoa a se desenvolver.
Também é tarefa da liderança tirar a pessoa da zona de conforto e inspirar os colaboradores. E mais do que isso, tentar descobrir o que o colaborador tem de bom, sugerir pontos a ser melhorados, saber o seu propósito, dar dicas de estudos, curso, e quem sabe um voto de confiança com um pouco mais de autonomia a ele.