O gestor de fundos é aquele profissional apaixonado por números e que adora uma boa negociação. A profissão ainda não é amplamente conhecida pelos brasileiros, pois é uma atividade relativamente nova, mas muito promissora. Um detalhe pode conquistar a atenção de muitas pessoas: o salário anual gira em torno de 300 a 400 mil reais para quem já tem uma certa experiência. Que tal?
No dia a dia, esse profissional trabalha com grandes empresas e investidores que confiam a gestão de fundos envolvendo grandes quantias de dinheiro. Em alguns casos, um fundo de investimento sob responsabilidade do gestor pode ultrapassar a cifra de 200, 300 ou 400 milhões de reais. Por isso, assim como seus ganhos anuais, a pressão também é equivalente neste tipo de profissão.
Vale ressaltar que, geralmente, a remuneração fixa corresponde a um terço dos ganhos de um gestor de fundos e o restante é variável. Dessa forma, para receber muito dinheiro, o profissional precisa trazer resultados, logo, meritocracia é palavra de ordem.
Cabe ao gestor administrar e indicar ao grupo de empresas, ou pessoas, as melhores oportunidades para investimento do dinheiro do fundo. Por exemplo, se o grupo administrado tem interesse em investir em tecnologia, o gestor de fundos irá pesquisar o mercado, analisar oportunidades e direcionar o investimento na empresa A, B ou C em troca de participação societária. Na sequência, o gestor também traça planos estratégicos para tornar o negócio recém-adquirido em empresas mais rentáveis, agregando valor para que possam trazer retorno ao investimento no futuro.
Um gestor de fundos também pode trabalhar com a bolsa de valores, indicando as melhores estratégias para a compra ou venda de ações de determinadas empresas, títulos de renda fixa (CDBs), títulos cambiais, derivativos, commodities etc, sempre considerando as variações do mercado, tendências globais etc.
Um gestor de fundos poderá ser uma pessoa física ou jurídica, entretanto, em ambos os casos será necessário registro junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Competências necessárias
Como faltam profissionais qualificados e os salários são atrativos, é fundamental que o profissional tenha conhecimento de administração de empresas, economia, governança corporativa e balanços empresariais. Mas, além do lado mais técnico e exato dos números, o gestor de fundos também precisa ter habilidade como líder de equipe, ser criativo e ter amplo controle e confiança em negociações. Essas últimas habilidades dependem muito mais da experiência do que da formação acadêmica.