De acordo com dados da Anatel, desde 2007 a quantidade de pontos de acesso à rede por banda larga cresceu de 7,7 milhões para 21 milhões, somente no Brasil. Com o crescimento do número de dados gerados em toda a rede, devido ao maior uso da internet, operações financeiras, smartphones, redes sociais, entre outros, duas expressões vem chamando a atenção das pessoas: Big Data e Cientista de Dados.
O primeiro se refere a um grande armazenamento de dados, baseado em 5 v: velocidade, volume, variedade, veracidade e valor. Já o segundo, tem como função de transformar os dados disponíveis em toda a rede, transformando-os em base para decisões a serem tomadas, sendo, dessa forma, peça chave na estratégia da empresa.
Isso porque, a integração de informações vindas de diversas fontes, como redes sociais e bancos de dados internos é considerada um novo e eficiente caminho para entender melhor as necessidades da população, os consumidores e aprimorar o fornecimento de produtos e serviços.
O cientista de dados se transformou, assim, na profissão do futuro. A expectativa é que em todo o mundo, a demanda de cientistas de dados chegue a 4,4 milhões em 2015. No entanto, apenas 1/3 destes cargos poderá ser preenchido com as capacitações disponíveis hoje em dia.
A escassez já é preocupação nas empresas que querem garantir esses profissionais. Um estudo recente revelou que 88% das companhias brasileiras acreditam que será um desafio capacitar seus trabalhadores para esse tipo de trabalho, considerado como a nova TI.
Para garantir que haja profissionais para tamanha demanda, é preciso que empresas e, também, o governo, passem a investir mais efetivamente em cursos e especializações para essa área.
O futuro de outros profissionais do TI
A rotina do trabalho de um cientista de dados consiste basicamente no estudo dos processos da empresa. Depois do acesso ao banco de dados, diversos algoritmos são aplicados na base de dados para filtrar e analisar as informações.
Para atuar nessa área é preciso ter formação nas áreas de Ciência da Computação, Matemática e Estatística, além de entender muito bem de negócios. É por isso que há uma grande dificuldade de encontrar profissionais qualificados.
Apesar de a demanda por cientistas de dados ser grande, especialistas acreditam que as empresas precisarão investir mais, também, em outros profissionais da área de TI, como desenvolvedores e administradores de sistemas, que tenham se especializado em ferramentas voltadas para Big Data.