Por ano, o mercado brasileiro de tecnologia da informação cresce à taxa de 10%, em média, e a previsão é que chegue aos 12% em 2015. Porém há uma situação inusitada: sobram vagas, faltam profissionais de TI.
Esse cenário favorece os que já atuam na carreira de TI, pois já assistem à disputa por profissionais e a consequente elevação dos salários. Porém, para conquistar uma oportunidade, é preciso se preparar adequadamente. O setor não precisa apenas de profissionais, mas de bons profissionais.
A má formação e a ausência de vocação integram a base da escassez de mão de obra. Muitas instituições de ensino não estão conseguindo formar profissionais bons o suficiente para atender as demandas corporativas. Isso faz com que várias empresas apostem no treinamento de jovens talentos.
Devido à expansão da tecnologia da informação, é possível encontrar várias subáreas de TI dedicadas a tarefas específicas – e que demandam profissionais com conhecimentos igualmente aprofundados. Entre as opções estão: infraestrutura, desenvolvimento de softwares, segurança da informação, análise forense, administração de banco de dados, gestão de TI, gerente de operações, analista de help desk, analista funcional entre outras.
Além de vagas de sobra, outro fator que desperta o interesse dos candidatos é o salário. A remuneração média inicial de um arquiteto da informação é de R$ 2.000, podendo chegar no topo da carreira a R$ 10.500. Deve-se levar em conta que o valor dos vencimentos varia de acordo com o porte da empresa e sua localização geográfica – as companhias do Sudeste costumam pagar mais.
Porém, em relação aos diferentes contratos que regem os vínculos empregatícios – CLT ou PJ -, muitas empresas de TI contratam o PJ para driblar o custo de mão de obra, que no regime legal chega a ser até 1,9 vez mais caro por conta dos encargos trabalhistas. Assim, contratar pessoa jurídica tem virado a saída para reduzir custos.
E para se manter no mercado, os profissionais de TI devem investir em conhecimento. Escolher um nicho para se aprofundar, aprender idiomas – fluência em inglês e espanhol pode elevar em até 40% o salário, fazer cursos, ter autonomia e visão estratégica contam pontos nessa área promissora.