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O que é marketing de guerrilha? Confira alguns exemplos

Com criatividade e sem muito investimento, ações procuram chamar a atenção de um grande número de pessoas, geralmente fora das mídias convencionais

Foto: © Depositphotos.com / alexskopje

Você já pode ter ouvido ou visto, mas afinal, o que é marketing de guerrilha? A origem deste termo provém da guerrilha bélica, sendo seu principal objetivo impor suas ideias, liquidando com seus concorrentes.

Esta pratica teve início na década de 70, em um contexto no qual a publicidade causava a desconfiança do consumidor em relação à oferta dos produtos. Porém, o ápice do termo marketing de guerrilha ocorreu somente nos anos 80, com a publicação do livro de Jay Conrad Levinson, com o intuito de possibilitar grandes resultados com pequenos investimentos nas organizações.

Basicamente o marketing de guerrilha pode ser definido como um tipo de ação que ocorre sem investimentos altos e, na maioria dos casos, em uma curta duração de tempo, mas suficiente para chamar a atenção de um grande número de pessoas.

Até hoje, esta alternativa vem ganhando força nas estratégias de propaganda, que não estão mais conseguindo obter os resultados esperados nos veículos tradicionais, que já estão bombardeados de campanhas.

Seguindo a ideia “não compre mídia, crie uma”, geralmente as ações de marketing de guerrilha acontecem fora das mídias convencionais justamente com o objetivo de surpreender o público e gerar conteúdo espontâneo nas mídias sociais.

Um exemplo criativo desta prática foi a campanha promovida pela agência El Garaje Lowe, do Peru. A marca Post-it buscava promover seu produto entre os estudantes, uma vez que os famosos adesivos tinham uma boa circulação em escritórios e empresas. Então, a empresa instalou na porta de uma das principais universidades do país um letreiro feito de gelo, com a seguinte frase esculpida: “Devolver o livro de inglês”. Ao passar do dia, o gelo foi derretendo e reforçando a ideia de que assim como o gelo, a memória era frágil e não se podia confiar muito nela.

Porém, nem sempre há sucesso nessas ações. Há exemplos de marketing de guerrilha que deram o que falar, mas de uma forma negativa. Um caso recente foi a campanha da Mars, em 2010, com a chuva de Twix em São Paulo. O evento foi divulgado pelas redes sociais e, no dia marcado, a forma desigual de distribuição de chocolates, jogados manualmente, misturados com uma grande quantidade de papel picado, foi motivo de descontentamento das cerca de 2 mil pessoas que lá estavam. As críticas acabaram expostas principalmente no Twitter e em blogs.

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